
Ok Senhoras e Senhores está no ar o novo site da Wic, minha agência de comunicação, onde em conjunto com Jaqueline Braga, Diogo Fraga e Jose Celso atendemos de 9 às 19 h, de segunda a sexta. Vejam lá clicando na imagem acima e comentem aqui. Valeu.
Espírito olímpico é isso.
Já vai algum tempo que as empresas patrocinadoras de equipes esportivas procuram a qualquer custo estamparem suas marcas em busca da famosa "mídia espontânea" (aquela que a empresa aparece mas não paga um centavo para isso). As emisoras de TV por exemplo estão a cada dia mais atentas a isso e estão levando ao ar imagens cada vez mais esquesitas. Atletas e técnicos de futebol são mostrados na TV cada vez mais em close, quase que só aparecendo os olhos, isto tudo para não mostrar logomarcas que aparecem nos paineis atrás do entrevistado ou em bonés e camisas também.
Agora veja abaixo a que pontos chegamos! estão colocando as marcas junto ao microfone. Como não dá para não mostrar o atleta falando, não tem escapatoria, a marca do patrocinador vai aparecer de qualquer jeito.
Nesta guerra por alguns minutos no ar, nem as empresas donas das marcas nem os veículos de comunicação estão preocupados com a qualidade do material que está indo ao ar.
Mais uma vez o espectador é desconsiderador solenemente.
Clique na imagem e descubra o Maravilhoso Mundo Trash 80's ouvindo as maiores pérolas da época. Pra quem não gostar vou logo avisando: é trash.
Impagável a série de logomarcas desconstruidas que o designer Mario Amaya publicou em seu blog. Parece que estamos na Times Square com aquela avalanche de logos nos bombardeando sem parar. A gente já não sabe quem é quem
É só a gente começar a falar em marcas semelhantes que vão aparecendo uma atrás da outra. Veja o exemplo abaixo: INAP escola de artes e projetos de BH fundada há mais de 30 anos que tem entre os seus cursos o Design Gráfico e Construtora InPar fundada apenas em 1991 com escritórios em São Paulo e Rio e que chega agora em BH. O mundo pequeno sô!
Muito interessante este site, Brand Tag, que propõe um exercício sobre a percepção das pessoas sobre uma marca. Uma marca (expressão gráfica) é apenas um desenho, a percepção que as pessoas possuem delas é construida sobretudo pela comunicação que se é feita.
Vá lá e faça um teste. Aparecerá uma marca e no campo abaixo dela você coloca uma palavra ou uma frase que vem à cabeça. Aqui tem um resumo sobre o quê as pessoas acham sobre algumas das mais conhecida marcas do mundo.
As logomarcas da Adidas (retrô) e da Herbalife (atual) me lembram aquela situação dos irmãos separados na maternidade. Fala ai! não parece aquela história dos gêmeos que a vida separou mas que, quando colocados lado a lado, demostram claramente os traços familiares?
Não entendeu nada do título daí de cima? Calma, eu explico tudo mais embaixo.
No campo do design gráfico um dos pontos mais críticos (pelo menos pra mim) é o de nominar algo. Desde uma pequena empresa até o nome do futuro lançamento de uma indústria automobilística, tudo é sempre muito complexo na hora de se batizar. Confesso, é f*#da.
Quando se escolhe então um vocábulo de outra língua para batizar algo os cuidados devem ser redobrados. Existe um nível básico de compreenção que a maioria das pessoas compreenderão, por exemplo "Hot Car". Entretanto não é muito raro encontrarmos aquele nome ultra-plus-mega-top como por exemplo do evento mundial da Philips recentemente realizado em São Paulo: "Simplicity Event" .
Ok, cada nome no seu lugar. O importante é não perder de vista o público para qual o produto está sendo oferecido. Agora, tem situações que poderiam ser evitadas. Veja o caso da cooperativa imobiliária Rede Netimóveis que reúne várias outras empresas imobiliárias em boa parte do Brasil. Na base de sua formulação a idéia é boa. Uma empresa central que reune sob sua coordenação várias outras empresas satélites. Netimóveis, tradução livre: imóveis em rede, ou seja network, trabalho em rede certo? Certo.
Pergunta: precisava da palavra "Rede" na frente do nome para designar e dar sentido a uma idéia que já está na essência da marca? parece redundante não acham?
Mas alguém irá dizer: "a empresa cresceu e precisavamos dar uma nomenclatura que expressasse este novo momento".
Ok. Que tal Grupo Netimóveis? Do modo que está fica parecendo um pouco com o título que dei para este post.
Abram os olhos empresários na hora de batizar seus negócios.
Muito bacana o trabalho da fotógrafa espanhola Marina Cano. O curioso é que as fotos parecem ter sido produzidas em estúdio com todos os recursos à sua mão. Cada bicho fotografado parece "falar". Separei uma das fotos, mas aqui tem mais.
A Ferrovia Centro-Atlântica, empresa pertencente ao grupo Vale, está com nova identidade visual. Para quem não sabe a FCA é resultado da privatização de trechos da antiga RFFSA. Recebi material enviado gentilmente pela Gerente de Comunicação Logística, Milene Oliveira que transcrevo em trechos abaixo. Vida longa à FCA.
"Mudamos o padrão visual de nossa marca e temos assim uma nova logomarca.
Esta mudança vem simbolizar todas as conquistas e transformações da empresa. Representam a evolução e o crescimento pelos quais a FCA passou nos últimos anos. Mudamos nossa forma de atuação, somos uma nova empresa, mais ágil, mais moderna e mais humana. A empresa brasileira Cauduro Martino, foi o escritório de gestão de marca contratado para desenvolver o projeto na FCA, após pesquisa de mercado.
A idéia é que a marca expresse valores, crenças e aspirações de uma organização. Da mesma forma que cada pessoa tem uma identidade e um rosto, a marca e a identidade visual de uma empresa mostram a personalidade da organização.
O conjunto de letras de nome reflete a preocupação em se vincular e respeitar a tradição das Estradas de Ferro brasileiras que sempre se identificaram por suas siglas e por seus desenho. A cor cinza é o profissionalismo e a cor laranja é o caráter humano, cheio de energia das pessoas (a equipe de empregados) que estão sempre colocando sua responsabilidade sócioambiental (humana) à frente de tudo. A sigla “FCA” com letras inclinadas e em minúsculas dão o sentido de movimento e dinamismo de uma empresa focada em seu mercado e em suas comunidades (o círculo). O semicírculo inferior reflete o movimento incessante de levar mercadorias de um ponto a outro, sempre fazendo crescer seu valor e satisfazendo às demandas do consumidor. O semicírculo inferior é a BASE da Marca – sua sustentação -- que significa a idéia de desenvolvimento sustentável. Enfim, A nova marca é movimento – transporte de um ponto a outro, gerando benefícios, com responsabilidade sócioambiental e gerando desenvolvimento sustentável.
A implementação da marca FCA não acontecerá de forma imediata e instantânea. Nosso Projeto de Gestão de Marca considera um plano de implementação, com um cronograma, que prevê a alteração da marca antiga pela nova num período de até 02 anos. Os projetos ligados a FCA passarão por um processo de adequação em conformidade com a arquitetura da marca FCA.
Para acompanhar a nova marca, teremos novos uniformes, desenvolvidos em conformidade com as especificações de saúde e segurança e conforto dos empregados. Inclusive, nossos próprios empregados vão ajudar a escolher os uniformes. Haverá um desfile de uniformes e os empregados votarão na escolha do novo modelo. Nossos empregados são considerados um público prioritário.
Todas as informações a respeito do processo de mudança da marca já estão sendo passadas através dos veículos de comunicação interna, de campanhas de posicionamento e por meio das lideranças. Os clientes e fornecedores receberão um comunicado oficial da FCA com a divulgação da nova marca. As comunidades onde a FCA atua, além de serem contempladas por nossa campanha publicitária, via outdoors e rádio conta também com uma estratégia de comunicação realizada por meio da imprensa, comunicação dirigida e outras campanhas externas".
No link no início deste post para o site da FCA a nova identidade visual ainda não está implantada, uma vez que o processo de adoção será gradativo conforme mencionado no texto acima.
Mais uma para esta seção nada criativa. A Honda/Portugal em maio de 2007 criou uma companha para o Civic híbrido que enaltece (enaltece é ótimo) o fato de sua fumaça mais limpa ajudar a melhorar o clima do planeta.
A Smart/Espanha a poucas semanas lançou mão do mesmo recurso para dizer o mesmo sobre o seu carro.
Olha que Portugal e Espanha são vizinhos de longa data e que a primeira campanha saiu a praticamente um ano.
Será que ninguém (os criadores, os diretores de criação e atendimento e por fim o cliente) viu esta campanha antes? Estranho né?
A TV de alta definição não vai mexer só com a imagem que chega aos aparelhos de TV. Já está mexendo também com o "look" de alguns canais. Além da TV Globo, o Descovery Channel támbém está de cara nova. Na onda do botox, que dá uma imagem Widescreen às logos, está todo mundo esticando a imagem e criando marcas cada vez mais horizontais.
Piadas à parte acho que em ambos os casos o up grade foi para melhor.
Recebo da assessora de imprensa do Centro Universitário UNA, Flávia Presoti, o comunicado sobre a nova marca da instituição. Segundo o comunicado a nova identidade "reafirma o caráter inovador e incorpora os princípios e conceitos da Anima Educação. Anima (uma referência a paixão, espírito e essência de vida) e as instituições que compartilham seus ideais têm como figura central o indivíduo, suas complexidades, seus anseios e sua trajetória ao tornar-se estudante, profissional e cidadão", explica.
A mudança da logomarca é parte de um projeto maior que tem como objetivo reposicionar o Centro Universitário UNA junto ao mercado e criar um novo referencial para as universidades que integram a rede. A cor vermelha, uma característica da logo atual do Centro Universitário UNA será mantida, juntamente com o verde, que aparece no projeto em um tom mais claro, e faz a ligação ente a holding e a instituição de ensino. "Estamos criando um projeto de identidade da rede. A proposta vai além da renovação da logotipia", conclui.
É legal observar o destaque e a importância que a identidade visual corporativa vem conseguindo, principalmente a partir de uma instituição de ensino tradicional e séria como a UNA.
Sucesso a todos nesta nova etapa.
Há muito tempo sou fã das charges do Duke. Acho que ele capta como poucos o humor que está embutido nas coisas do dia-a-dia, além do traço genial é claro.
Grande Duke. Postei uma de suas charges que vi no site. Vá lá e comente aqui
Saiu no GPinsider do jornalista Mario Bauer que a Marlboro, tradiconal patrocinadora da F1 e que ganhou 14 títulos mundiais (o primeiro com Emerson Fittipaldi em 74), irá adotar o "codigo de barras" atualmente usado pelas Ferrari na F1 também nos maços de cigarros.
Pra quem não sabe, a propaganda de cigarros é proibida em vários paises, inclusive o Brasil, em eventos esportivos. A solução adotada pela Marlboro foi "simular" sua marca através de grafismos que mais parecem um código de barras.
Esta solução não é nova. Desde que as leis anti-tabagista começaram a limitar a propaganda de cigarro no esporte, a Marlboro adota soluções gráficas para simular visualmente sua logomarca. Desta forma, se a Phillip Morris, fabricante do Marlboro, adotar o "código de barras" como marca do próprio produto ela estará automaticamente proibida de aplicá-la nos carros, visto que a legislação proibi o uso de qualquer elemento (texto ou símbolo) que associe à marca “proibida”. Não concordam? É ver para crer.
Recebi do meu amigo e publicitário André Matias as imagens acima que mostram como algumas empresas evoluiram suas logomarcas ao longo do tempo. O legal é ver que algumas delas a gente se lembra mas nem reparou que mudou. As marcas são assim mesmo, estão junto da gente mas a gente nem nota que elas mudaram, simplesmente evoluiram.
Alguém ai pode me explicar porque a MRV Engenharia não aplica sua logomarca oficial nas camisas dos times que ela patrocina?
De que serve uma logomarca? Ela é a expressão visual de uma empresa, produto ou serviço. É a forma pela qual uma empresa se apresenta para o mercado.
Veja este exemplo: ao assinar uma folha de cheque é fundamental que sua assinatura seja a mesma que está nos arquivos do banco. É através dela (pelo menos deveria ser) que o cliente é reconhecido. A assinatura carrega toda uma identidade visual, seja no tamanho ou nas proporções do desenho. Uma marca é a mesma coisa.
Assim deveria ser a logomarca de uma empresa. Usada de forma correta, consistente e organizada, ela oferece uma assimilação rápida e direta com a empresa, produto ou serviço que ela representa.
Nas aplicações de uma logomarca é que verificamos o quanto ela é bem concebida. Uma boa logomarca dever permitir uma boa visualização em várias situações. Grande, pequena, sobre fundo neutro, sobre fundo misto, em movimento, na TV, na internet etc. uma boa logomarca deve cumprir bem seu papel: identificação imediata, forte associação com a empresa que ela representa e poder de fixação. Quando isso não acontece alguém acaba dando um jeito. Será que foi isso que aconteceu com a MRV?
Comentem à vontade.