18 de dezembro de 2008

NO AR O NOVO SITE WIC COMUNICAÇÃO


Ok Senhoras e Senhores está no ar o novo site da Wic, minha agência de comunicação, onde em conjunto com Jaqueline Braga, Diogo Fraga e Jose Celso atendemos de 9 às 19 h, de segunda a sexta. Vejam lá clicando na imagem acima e comentem aqui. Valeu.

BACK BUS EM BH

Sempre me chamou a atenção quando criava anúncios de traseira de ônibus, a falta de um diálogo entre a indústria de carrocerias de ônibus e as empresas de mercado publicitário (agências e produtoras diga-se). O Design da parte traseira dos ônibus não favorece em nada a veiculação dos anuncios alí aplicados (veja quantidade de saliências, lanternas e detalhes na foto acima). Não que eu ache que a industria automobilística deva abrir mão dos conceitos do design para favorecer A ou B. Mas ja que existe um mercado regularizado, em franco desenvolvimento de exploração de publicidade em ônibus porque não todas as partes interessadas não se juntarem para produzir um produto melhor e com mais qualidade? Sim porque todos ganham, a fábrica de corrocerias, a empresa de transporte público que recebe a sua comissão, a agência que cria o anúncio e quer vê-lo bem na fita, a produtora que executa a criação e também quer ficar bem na fita e o anunciante na ponta da linha que quer ver seu produto bem veiculado.
Como se não bastasse isso, agora em BH os ônibus ostentam um display luminoso na traseira do ônibus com o número da linha. Putz.. será que não dava para colocar este display no teto do ônibus por exemplo?

Agora os anúncios terão que driblar, além das lanternas, dobras, frisos e placas do ônibus, também o display no alto à direita. Porque pra quem não sabe, quando criamos os anúncios temos que tomar o maior cuidado para que algumas informações importantes (número de telefones, preços, endereços etc) não fiquem prejudicadas ao "cairem" sobre um desses elementos.

29 de setembro de 2008

PIRATARIA NA MPB

Há muito tempo achava que o pirata da marca dos Temperos Pirata se parecia com alguém. Navegando pela internet me deparei com uma foto do Wagner Tiso, um dos fundadores do Clube da Esquina, e na hora a ficha caiu. É isso, eu disse, ou melhor, é tiso, Wagner Tiso. Vejam abaixo se não é cara de um fucinho do outro!

8 de setembro de 2008

VOU POSTAR DE NOVO !

Um dos meus primeiros posts neste humide blog foi a chupada da marca da L&C Construção e SODIMAC, home center em vários paises da America do Sul. Reproduzo porque ontém assitindo ao jogo Brasil x Chile pelas Eliminatórias Sulamericanas tornei a ver a logo atrás dos dois gols (traves) do estádio de Santiago. Que cara de pau de quem chupou.

Assistindo alguns jogos da Copa Sulamericana de Futebol de 2007 algo me chamou a atenção nas placas de patrocínios na beira do gramado. Tinha uma logomarca que me era muito familiar. Veja se não é igual! nem as cores mudaram. A empresa Sodimac é um Homecenter que está presente em vários paises da America do Sul. Já a nossa L&C tá logo ali ...no Anel Rodoviário perto do Shopping Del Rey....aqui pertim mesm.Só não sei quem enganou quem. Se foi o "designer" que vendeu gato por lebre ao "empresário" ou foi o "empresário" que mandou o "designer" fazer tale e quale ao que ele viu na sua última viagem de férias pelos paises hermanos.Veja aqui e compare com este aqui.Eta mercado nosso de cada dia sô.

QUEM ANUNCIA MAIS SE VENDE MAIS

O Jornal Balcão já é muito conhecidos do Mineiros (de BH pelo menos) e seu slogam "Anunciou Vendeu" é repedido desde sempre. É um caso de sucesso de um empreendimento local e que está no ar há muito tempo.
Só que agora a hoding "Classificados do Rio" que engloba vários jornais do Crupo Globo está no ar com uma campanha que usa o mesmo slogam do Balcão.
Este fato me faz lambrar daquela história que explica porque nós consumimos mais ovos de galinha do que de pata. Ora... porque, depois de botar a galinha canta e a pata não, quem divulga seu produto vende, quem divulga mais venda mais, é simples.
Espero que esta campanha do Classificados do Rio termine logo, pois se eles continuarem e usar este slogam (que é muito bom) durante muito tempo, vão ficar como pai da criança.
Não sei se o Balcão tem registro deste slogam, mas se tem é hora de acionar o CONAR.





4 de setembro de 2008

ÁGUA NO JOELHO

Ronaldo realmente é um fenômeno. Além de todo o sucesso que conseguiu, experimentou o contrário várias vezes. Agora que está, digamos, aos 44 do segundo tempo parace que está mal acessorado.
Em recuparação no clube do seu coração (o mesmo que não o contratou no início de carrera por não concordar em pagar o ônibus de casa para o clube) passou por um mico tremendo.
A Nike, sua patrocinadora vitalícia, é a mesma que fornece material esportivo ao Flamengo, logo este episódio tinha tudo para dar certo. Errado. Ao chegar no clube usou uma camisa oficial com o emblema da Nike no peito, no outro dia usou outra camisa onde no lugar da logomarca aparecia três interrogações.
Este fato esconde uma disputa entre a Nike e a Olimpikus pelo patrocínio do Flamengo. A Nike por exemplo teve que ir aos tribunais para fazer faler o seu contrato com o clube pois o mesmo tentava rompê-lo para ir em busca de outro patrocinador.
O fato é que, no meio disso tudo está o Ronaldo que não tem nada a haver com isso e que deveria cumprir seu papel de garoto propaganda Nike.
Será que ele, ou alguém que fica do seu lado (sempre há) não perceberam este detalhe?
Realmente o mundo do futebol é cheio de amadores que não tém a noção exata do que está em jogo.


15 de agosto de 2008

QUE TIME É TEU EM PEQUIM?

As duas seleções brasileiras de futebol em Pequim (masculino e feminino) terão que usar seus uniformes sem o emblema da CBF. Por ser uma competição promovida pelo COI (Comitê Olímpico Internacional) que tem o COB (Comitê Olímpico Brasileiro) como seu afiliado, o evento não pode conter imagens, alusão a nenhuma outra entidade esportiva, a CBF por exemplo (que é filiada à FIFA). Assim os uniformes não poderão ostentar o brasão do futebol penta-campeão do mundo.
Ok, entendi. Agora o mais curioso é que a logomarca do fabricante do material esportivo (Nike) pode ser exibida sem problemas e a empresa nem é uma das patrocinadoras do evento.
Os representantes da Delegação Brsileiras poderiam, se quissesem, argumentar e bater o pé (pois em outras olimpíadas o emblema foi usado e ninguém falou nada) mas como o Brasil é candidato à sede das olimpíadas de 2016 e resolveram não se opor ao COI e ponto final.

Espírito olímpico é isso.

ALL IS POSSIBLE

Um dos momentos mais emocionantes da abertura dos Jogos de Pequim pode ser um símbolo da Olimpíada made in China. O acendimento da pira pelo ex-atleta e empresário Li Ning resume, no mesmo gesto, o espírito esportivo e a ascensão capitalista chinesa. Isso porque Li foi um atleta consagrado, com 6 medalhas olímpicas, e é proprietário da marca que leva seu nome.
“Anything is possible” é o slogan da marca Li-Ning, que produz roupas, aparelhos e acessórios esportivos. “Impossible is Nothing” é o slogan da Adidas. A logomarca da empresa chinesa é uma faixa horizontal ondulada e vermelha. Não é difícil confundi-la com a logo da Nike. Mas não é Nike nem Adidas. É Li-Ning, o autêntico chinês.

30 de julho de 2008

CERVEJA SEM ALCOOL, CADÊ?

Uma coisa está me chamando a atenção nesse novo fenômeno midiático que virou a nossa "Dry Law" ou para os mais chegados "Lei Seca". Tudo bem, o alcool é responsável por boa parte dos acidentes automobilísticos e isso todo mundo já imaginava e as estatísticas divulgadas confirmam isso (será que, se elas não confirmassem seriam divulgadas?).
Agora, nesse momento quando todo mundo se pergunta como vou ir a uma festa, um bar e voltar para casa sem cometer uma infração não seria uma boa hora para os fabricantes de, por exemplo, cerveja sem alcool vir a público e divulgarem seus produtos? E por que não o fazem? Os mais descolados marqueteiros do mercados não apregoam que "o mercado é um campo de oportunidades" e quem não aproveitá-las fica pra trás? pois, a situação está propícia para esta oportunidade e não vi até agora nenhuma ação de marketing neste sentido. Não vou embarcar na teoria que o assunto "Alcool X Direção" é muito delicado e por isso as empresas do setor estão quietas. A disputa de mercado principalmente no setor de bebidas é tão acirarrdo que não acho que eles estejam com "frescuras" éticas para não se moverem e divulgarem seus produtos "sem alcool".
Acredito sim que o setor esteja apostando que esta lei será mais uma que vai bombar e depois cair no esquecimento. Ela vai continuar existindo no código penal mas como a fiscalização é precária (em todos os setores) daqui a pouco vai estar todo mundo bebendo, pegando o carro e voltando para casa. Uns vivos outros não.

4 de julho de 2008

EXPOSIÇÃO OU DEPRECIAÇÃO DE MARCA?

Já vai algum tempo que as empresas patrocinadoras de equipes esportivas procuram a qualquer custo estamparem suas marcas em busca da famosa "mídia espontânea" (aquela que a empresa aparece mas não paga um centavo para isso). As emisoras de TV por exemplo estão a cada dia mais atentas a isso e estão levando ao ar imagens cada vez mais esquesitas. Atletas e técnicos de futebol são mostrados na TV cada vez mais em close, quase que só aparecendo os olhos, isto tudo para não mostrar logomarcas que aparecem nos paineis atrás do entrevistado ou em bonés e camisas também.

Agora veja abaixo a que pontos chegamos! estão colocando as marcas junto ao microfone. Como não dá para não mostrar o atleta falando, não tem escapatoria, a marca do patrocinador vai aparecer de qualquer jeito.

Nesta guerra por alguns minutos no ar, nem as empresas donas das marcas nem os veículos de comunicação estão preocupados com a qualidade do material que está indo ao ar.

Mais uma vez o espectador é desconsiderador solenemente.

19 de junho de 2008

MARCA BRADESCO VALE R$11 BI

A marca Brasdesco é a mais valiosa do país segundo pesquisa divulgada pela BrandAnalytics. É muito interessantes estes estudos que, de alguma forma, chamam a atenção para o "valor" que uma marca pode atingir independente de seu patrimônio físico, tecnológico, industrial etc.
Agora, o que me chamou mais a atenção na lista divulgada (veja abaixo) é que as três primeiras posições são ocupadas por bancos. Num país que não tem tradição financeira, cuja estabilidade econômica é recente e está em cheque só porque o consumo está aumentando é muito estranho que as empresas de maior valor sejam deste seguimento.
Nossa vocação natural é produção agrícola, turismo, cultura e futebol e nem de longe aparecem empresas destes setores.
Outro aspecto curioso desta lista é a marca Skol (apenas uma das marcas da AmBev) valer mais que a Vale uma das maiores mineradoras do mundo. Engraçado né?

Veja a lista:
1. Bradesco - R$ 11 bilhões
2. Itaú - R$ 9 bilhões
3. Banco do Brasil - R$ 7 bilhões
4. Natura - R$ 3,7 bilhões
5. Skol - R$ 3,3 bilhões
6. Brahma - R$ 2,8 bilhões
7. Petrobras - R$ 2,1 bilhões
8. Antarctica - R$ 1,9 bilhão
9. Unibanco - R$ 1,6 bilhão
10. Vale - R$ 1,2 bilhão

4 de junho de 2008

LOGOS QUE MEXEM COM NOSSAS CABEÇAS

Impagável a série de logomarcas desconstruidas que o designer Mario Amaya publicou em seu blog. Parece que estamos na Times Square com aquela avalanche de logos nos bombardeando sem parar. A gente já não sabe quem é quem

29 de maio de 2008

SEPARADOS NA MATERINIDADE (3)

Mais uma da série. Acho que vou instituir esta seção como fixa deste blog. A intensão não é fazer juizo de valor, tão pouco sugerir ou induzir quem copiou quem, apenas mostrar como o processo de criação de logomarcas pode trilhar o mesmo caminho para diversas empresas, às vezes de áreas diferentes.
Veja abaixo o caso da Richmond Publishing, uma empresa fundada em Londres em 1992 e a Rona Editora de Belo Horizonte fundada em 1976.
É muita coincidência a solução gráfica encontrada para representar a letra "R" ser exatamente a mesma, uma folha de papel virada sobre si mesma. Vejam ai e comentem aqui.

24 de maio de 2008

GRADIENTE ABRE O BICO

Se tem uma marca brasileira que fez história, que era sinónimo de qualidade e era desejada por nove entre dez audiófilos, esta marca é Gradiente.
A primeira coisa que comprei com o meu primeiro salário foi um System Gradiente individual (Receiver Model 1260, Pick Up D20, Caixas Master 78, Equalizador Gráfico e um primo próximo: Tape Deck Polivox CP750D) que tenho até hoje, funcionando. Já passou por esta "aparelhagem" vinil, fita K-7, CD e MP3. Toca tudo.
A Gradiente suportou brilhantemente o surgimento dos pequenos "systems" portáteis, Walkman, Discman, PC, Home Theater e MP3 Players, concorreu com marcas pioneiras como Philips e Philco, segurou a onda com os japoneses da Sony, Panasonic e Toshiba e mais recentemente com os coreanos da Samsung e LG. Neste período entrou no mercado de TVs e celulares.
Eh.. mas a vida de empresa brasileira não é fácil e agora parece que ela está indo pro buraco.
É uma pena que empresas brasileiras sejam engolidas não só por gigantes tradicionais mas também por empresas de mercados emergentes como o nosso.

VIVO CADA VEZ MAIS VIVA

A CBF amarga nova derrota, agora pela quarta vez desde o ano passado, na briga para romper o contrato de patrocínio da Vivo com a seleção brasileira. O STJ decidiu manter em vigor o contrato firmado em janeiro de 2005 e válido até o final de 2014 - portanto, depois da Copa do Mundo, que será realizada no Brasil. Pelo contrato, a CBF recebe 8 milhões de reais por ano, uma merreca se comparado com contratos de patrocínios de alguns times brasileiros. Noticiou-se (veja aqui) que o Palmeiras trocou a Pirelli pela FIAT em troca de 19 milhões por ano.
Parece que o pessoal da CBF não contava mesmo com a vinda da Copa de 2014 pra cá. Só depois se tocaram que o contrato com a Vivo vai além da realização da Copa. Se soubessem teriam negociado melhor, ou será que tem outra operadora por trás?
Oi, me Telefonica pois é Claro que eu conto tudo, Tim-Tim por Tim-Tim (nossa...não resisti).
Eh... mas contrato é pra ser cumprido e a Vivo tá mais viva do que nunca.

19 de maio de 2008

AS ZEBRAS QUE SE CUIDEM

Vejam que interessante esta notícia que li no sportmarketing.com.br.

"A Adidas "A marca das 3 listras" tem sofrido dificuldades em proteger o seu símbolo, que é um dos mais reconhecidos no mundo. Desde o início da década de 90, a empresa alemã, tem levado casos e mais casos aos tribunais, como a empresa de roupas esportivas Espirit. Este foi um dos últimos casos exaustivamente debatidos nos tribunais. Porém, o Tribunal Europeu de Justiça deu finalmente um parecer.
Na fase mais recente do caso, os fabricantes não estavam mais disputando e colocando em questão o direito da marca registrada das três faixas, mas sim, como as faixas podem ser mantidas na logomarca da Espirit de forma que sejam disponíveis para utilização, sem ferir direitos de proteção de marcas. O Tribunal foi contra a Espirit alegando que a disposição das listras na sua logomarca favorecia que os consumidores fizessem associação com a marca Adidas, e não o fato que os logotipos eram diferentes. A Adidas ficou satisfeita com a interpretação. Após essa decisão do Tribunal Europeu de Justiça a Adidas pode agora impedir companhias de usar não só as três listras, mas também duas ou quatro faixas nos produtos, já que podem ocasionar associação entre os consumidores. A decisão do Tribunal Europeu dá poderes aos tribunais nacionais para decidir em favor da Adidas, caso julguem que os consumidores podem tender a confundir as listras com os produtos de outras empresas com a marca registrada Adidas. O caso da Espirit foi apenas um exemplo, mas há dez anos a Adidas tem recorrido aos tribunais holandeses com reclamações de companhias como: Marca Moda, C&A, Vendex por "infração" da marca registrada da empresa alemã ao usarem duas faixas em roupas. A Adidas recentemente ganhou casos de direitos de marca registrada semelhantes na Alemanha, França e inclusive, Inglaterra."





SEPARADOS NA MATERNIDADE (2)

É só a gente começar a falar em marcas semelhantes que vão aparecendo uma atrás da outra. Veja o exemplo abaixo: INAP escola de artes e projetos de BH fundada há mais de 30 anos que tem entre os seus cursos o Design Gráfico e Construtora InPar fundada apenas em 1991 com escritórios em São Paulo e Rio e que chega agora em BH. O mundo pequeno sô!

16 de maio de 2008

MARCA - O QUE VEM À SUA CABEÇA?

Muito interessante este site, Brand Tag, que propõe um exercício sobre a percepção das pessoas sobre uma marca. Uma marca (expressão gráfica) é apenas um desenho, a percepção que as pessoas possuem delas é construida sobretudo pela comunicação que se é feita.

Vá lá e faça um teste. Aparecerá uma marca e no campo abaixo dela você coloca uma palavra ou uma frase que vem à cabeça. Aqui tem um resumo sobre o quê as pessoas acham sobre algumas das mais conhecida marcas do mundo.

13 de maio de 2008

SEPARADOS NA MATERNIDADE

As logomarcas da Adidas (retrô) e da Herbalife (atual) me lembram aquela situação dos irmãos separados na maternidade. Fala ai! não parece aquela história dos gêmeos que a vida separou mas que, quando colocados lado a lado, demostram claramente os traços familiares?

TÁ NO AR MAS AINDA NÃO DECOLOU

A mais nova companhia aérea brasileira já tem nome: Azul. A empresa fundada por David Neeleman, dono também da JetBlue americana, pretende operar vôos domésticos no Brasil a partir de janeiro de 2009 com aviões da Embraer. A Escolha do nome ocorreu através de concurso no site da empresa. O ganhador terá passe livre vitalício nos vôos da companhia com direito a acompanhante.
O Estranho é que o nome Azul não foi o mais sugerido, (pausa para explicação: o sistema de escolha do nome foi através de sugestão. A primeira pessoa a indicar o nome mais sugerido ganharia o prêmio). O nome que apareceu mais vezes foi Samba, mas a empresa resolveu escolher Azul. Lógico que a relação com o nome JetBlue foi determinante para a definição. Agora eu pergunto: pra quê então fazer um concurso se o vencedor é determinado por outros fatores?

Não entendo isso! por isso detesto entrar em concursos.
É verdade que a pessoa que sugeriu primeiro o nome Samba também ganhou sou passe livre vitalício, mas que é estranho é.


XEROX MUDOU A MARCA. ALGUÉM FICOU SABENDO?

É incrível algumas coisas que acontecem no universo corporativo. A Xerox, empresa de atuação mundial, sinônimo de fotocópia, mudou sua logomarca e ninguém ficou sabendo. Posso estar ficando doido mas aposto dois chicletes Ping-Pong e um pirulito Zorro que a maioria das pessoas que estão lendo esta notícia estão surpresas, todos se fazendo a mesma pergunta: ué, mudou?
Sim mudou. Veja ai embaixo.

12 de maio de 2008

TUDO QUE SE VÊ NÃO É...

Numa Era onde as informações caem sobre nossas cabeças e as pessoas se julgam cada vez mais informadas, todo cuidado é pouco. Pode acontecer o que for, mas se não der no Jornal Nacional parece que não aconteceu. Onde foi parar aquela senhora (não me lembro o nome) que torturou a filha de criação? e quando foi presa disse "que não sabia que o que fazia era tortura"? Deu lugar para o "Caso Isabella".

Nesse mundo de hoje o que não está na telinha não tem a menor importancia e o que é pior, parece que não aconteceu. Parece que, para ser realidade de verdade tem que sair na TV. Então cuidado com o que você vê no noticiário, porque além de encobrir outras coisas que acontecem também, pode parecer bem diferente do que realmente é.

A charge abaixo foi vencedora do 33º Salão de Humor de Piracicaba, em 2006 e é de autoria de Makmudjon Eshonkulov, do Uzbequistão e ilustra bem o nosso momento televiso atual. Clique na imagem para ampliá-la.

"TODAS AS ESTRELAS" FAZ 100 ANOS

No centenário do tênis All Star foram convocados alguns dos mais ilustres usuários do dito cujo para estrelarem a campanha comemorativa. Em alguns países, além das estrelas globais, a campanha recebe a participação de nomes locais. No Brasil a campanha está programada para junho e Lobão está escalado para o time dos calçadores de todas as estrelas. Click na imagem para ver mais detalhes.

8 de maio de 2008

SHOW COM OS THE BEATLES DIRETO DA PRAIA DE MIAMI BEACH

Não entendeu nada do título daí de cima? Calma, eu explico tudo mais embaixo.

No campo do design gráfico um dos pontos mais críticos (pelo menos pra mim) é o de nominar algo. Desde uma pequena empresa até o nome do futuro lançamento de uma indústria automobilística, tudo é sempre muito complexo na hora de se batizar. Confesso, é f*#da.

Quando se escolhe então um vocábulo de outra língua para batizar algo os cuidados devem ser redobrados. Existe um nível básico de compreenção que a maioria das pessoas compreenderão, por exemplo "Hot Car". Entretanto não é muito raro encontrarmos aquele nome ultra-plus-mega-top como por exemplo do evento mundial da Philips recentemente realizado em São Paulo: "Simplicity Event" .

Ok, cada nome no seu lugar. O importante é não perder de vista o público para qual o produto está sendo oferecido. Agora, tem situações que poderiam ser evitadas. Veja o caso da cooperativa imobiliária Rede Netimóveis que reúne várias outras empresas imobiliárias em boa parte do Brasil. Na base de sua formulação a idéia é boa. Uma empresa central que reune sob sua coordenação várias outras empresas satélites. Netimóveis, tradução livre: imóveis em rede, ou seja network, trabalho em rede certo? Certo.

Pergunta: precisava da palavra "Rede" na frente do nome para designar e dar sentido a uma idéia que já está na essência da marca? parece redundante não acham?

Mas alguém irá dizer: "a empresa cresceu e precisavamos dar uma nomenclatura que expressasse este novo momento".

Ok. Que tal Grupo Netimóveis? Do modo que está fica parecendo um pouco com o título que dei para este post.

Abram os olhos empresários na hora de batizar seus negócios.

6 de maio de 2008

3 de maio de 2008

BRUNO E O PIERCING TRANSVERSAL

Este é o meu garoto colocando pela 4ª vez um piercing. O tempo passa, mas tenho muito orgulho.

2 de maio de 2008

CAVALINHO - DE UM AVIÃO PARA O OUTRO

Todo mundo já viu uma Ferrari amarela, certo? Certo.
Mas todo mundo acha que a cor oficial da Ferrari é vermelho, certo?

Errado. A cor oficial da Ferrari é mesmo o amarelo, cor da região de Maranello, cidade sede da Ferrari e presente no fundo do seu símbolo que ainda possui as cores da bandeira italiana e a figura do "Cavalinho Rampante". Agora, de onde vem o cavalinho? Bom, esta história vem do final da década de 20, início da de 30.
Francesco Baracca, Comandante de Esquadrão, aclamado herói nacional, tinha estampado em seu avião de guerra a imagem de um cavalo empinado. Após sua morte em 1918, a condessa Paolina Baracca, mãe do aviador, se impressionou com a performance do então piloto Enzo Ferrari e lhe ofereceu como presente a imagem do Cavalinho. A partir de então o Comendador passou a usar como símbolo a figura do cavalinho. O resto todo mundo já sabe.




OS BICHOS FALAM

Muito bacana o trabalho da fotógrafa espanhola Marina Cano. O curioso é que as fotos parecem ter sido produzidas em estúdio com todos os recursos à sua mão. Cada bicho fotografado parece "falar". Separei uma das fotos, mas aqui tem mais.




29 de abril de 2008

EM CARTAZ



Desde dia 29 de abril, o instituto Tomie Ohtake em São Paulo mostra a exposição "A Cultura do Cartaz".
A mostra reúne 150 cartazes de cinema, teatro, artes plásticas, música, circo e política, escolhidos dentre acervos particulares e coleções de instituições como o Centro Cultural São Paulo, Museu da Imagem e do Som, Fundação Bienal de São Paulo e Secretaria Municipal de Cultura. Sob curadoria de Paulo Moretto, "A Cultura do Cartaz" procura traçar um panorama da produção nacional ao longo principalmente do século 20, e reúne trabalhos de artistas e designers como Almir Mavignier, Alexandre Wollner, Ziraldo, Elifas Andreato, João Baptista da Costa Aguiar, Gringo Cardia, Eliane Stephan, Felipe Taborda, Rico Lins, Luiz Stein, Kiko Farkas, entre outros.A exposição é acompanhada de workshops e mesa redonda que discutirão a linguagem visual dos cartazes brasileiros. O workshop "Cartazes: cultura e Design" será ministrado pelo curador da exposição, Paulo Moretto nos dias 9 e 10 de maio. A mesa redonda "O Cartaz Brasileiro", com participação de Moretto, Chico Homem de Mello, Felipe Taborda e mediação de Ricardo Ohtake acontece no dia 8, às 19h.

PUBLICIDADE É BOLA NA REDE

Bem amigos deste blog, falamos agora direto do maior certame que as minas gerais já viram...
Está chegando o Campeonato Mundial de Futebol das Agências de Publicidade de MG. Quem me passou a bola foi Fernando Gregori da ProBrasil, mentor intelectual e porque não dizer corporal desta Peleja.
Contatos, dúvidas, palpites e os cambal é só ligar pro Fernando (31) 9206 5318 ou pro Flávio Cattoni (Solution) (31) 9643 9962.

Veja abaixo o primeiro gol de placa deste campeonato.

25 de abril de 2008

FCA - FERROVIA CENTRO-ATLÂNTICA DE CARA NOVA



A Ferrovia Centro-Atlântica, empresa pertencente ao grupo Vale, está com nova identidade visual. Para quem não sabe a FCA é resultado da privatização de trechos da antiga RFFSA. Recebi material enviado gentilmente pela Gerente de Comunicação Logística, Milene Oliveira que transcrevo em trechos abaixo. Vida longa à FCA.

"Mudamos o padrão visual de nossa marca e temos assim uma nova logomarca.

Esta mudança vem simbolizar todas as conquistas e transformações da empresa. Representam a evolução e o crescimento pelos quais a FCA passou nos últimos anos. Mudamos nossa forma de atuação, somos uma nova empresa, mais ágil, mais moderna e mais humana. A empresa brasileira Cauduro Martino, foi o escritório de gestão de marca contratado para desenvolver o projeto na FCA, após pesquisa de mercado.

A idéia é que a marca expresse valores, crenças e aspirações de uma organização. Da mesma forma que cada pessoa tem uma identidade e um rosto, a marca e a identidade visual de uma empresa mostram a personalidade da organização.

O conjunto de letras de nome reflete a preocupação em se vincular e respeitar a tradição das Estradas de Ferro brasileiras que sempre se identificaram por suas siglas e por seus desenho. A cor cinza é o profissionalismo e a cor laranja é o caráter humano, cheio de energia das pessoas (a equipe de empregados) que estão sempre colocando sua responsabilidade sócioambiental (humana) à frente de tudo. A sigla “FCA” com letras inclinadas e em minúsculas dão o sentido de movimento e dinamismo de uma empresa focada em seu mercado e em suas comunidades (o círculo). O semicírculo inferior reflete o movimento incessante de levar mercadorias de um ponto a outro, sempre fazendo crescer seu valor e satisfazendo às demandas do consumidor. O semicírculo inferior é a BASE da Marca – sua sustentação -- que significa a idéia de desenvolvimento sustentável. Enfim, A nova marca é movimento – transporte de um ponto a outro, gerando benefícios, com responsabilidade sócioambiental e gerando desenvolvimento sustentável.

A implementação da marca FCA não acontecerá de forma imediata e instantânea. Nosso Projeto de Gestão de Marca considera um plano de implementação, com um cronograma, que prevê a alteração da marca antiga pela nova num período de até 02 anos. Os projetos ligados a FCA passarão por um processo de adequação em conformidade com a arquitetura da marca FCA.

Para acompanhar a nova marca, teremos novos uniformes, desenvolvidos em conformidade com as especificações de saúde e segurança e conforto dos empregados. Inclusive, nossos próprios empregados vão ajudar a escolher os uniformes. Haverá um desfile de uniformes e os empregados votarão na escolha do novo modelo. Nossos empregados são considerados um público prioritário.

Todas as informações a respeito do processo de mudança da marca já estão sendo passadas através dos veículos de comunicação interna, de campanhas de posicionamento e por meio das lideranças. Os clientes e fornecedores receberão um comunicado oficial da FCA com a divulgação da nova marca. As comunidades onde a FCA atua, além de serem contempladas por nossa campanha publicitária, via outdoors e rádio conta também com uma estratégia de comunicação realizada por meio da imprensa, comunicação dirigida e outras campanhas externas".

No link no início deste post para o site da FCA a nova identidade visual ainda não está implantada, uma vez que o processo de adoção será gradativo conforme mencionado no texto acima.

22 de abril de 2008

NADA SE CRIA, TUDO... É INSPIRAÇÃO (3)


Mais uma para esta seção nada criativa. A Honda/Portugal em maio de 2007 criou uma companha para o Civic híbrido que enaltece (enaltece é ótimo) o fato de sua fumaça mais limpa ajudar a melhorar o clima do planeta.

A Smart/Espanha a poucas semanas lançou mão do mesmo recurso para dizer o mesmo sobre o seu carro.

Olha que Portugal e Espanha são vizinhos de longa data e que a primeira campanha saiu a praticamente um ano.

Será que ninguém (os criadores, os diretores de criação e atendimento e por fim o cliente) viu esta campanha antes? Estranho né?

HDTV MELHORA A IMAGEM....



A TV de alta definição não vai mexer só com a imagem que chega aos aparelhos de TV. Já está mexendo também com o "look" de alguns canais. Além da TV Globo, o Descovery Channel támbém está de cara nova. Na onda do botox, que dá uma imagem Widescreen às logos, está todo mundo esticando a imagem e criando marcas cada vez mais horizontais.

Piadas à parte acho que em ambos os casos o up grade foi para melhor.

UNA - NOVA MARCA, NOVOS CONCEITOS

Recebo da assessora de imprensa do Centro Universitário UNA, Flávia Presoti, o comunicado sobre a nova marca da instituição. Segundo o comunicado a nova identidade "reafirma o caráter inovador e incorpora os princípios e conceitos da Anima Educação. Anima (uma referência a paixão, espírito e essência de vida) e as instituições que compartilham seus ideais têm como figura central o indivíduo, suas complexidades, seus anseios e sua trajetória ao tornar-se estudante, profissional e cidadão", explica.


A mudança da logomarca é parte de um projeto maior que tem como objetivo reposicionar o Centro Universitário UNA junto ao mercado e criar um novo referencial para as universidades que integram a rede. A cor vermelha, uma característica da logo atual do Centro Universitário UNA será mantida, juntamente com o verde, que aparece no projeto em um tom mais claro, e faz a ligação ente a holding e a instituição de ensino. "Estamos criando um projeto de identidade da rede. A proposta vai além da renovação da logotipia", conclui.


É legal observar o destaque e a importância que a identidade visual corporativa vem conseguindo, principalmente a partir de uma instituição de ensino tradicional e séria como a UNA.


Sucesso a todos nesta nova etapa.

19 de abril de 2008

QUANTO VALE?... VALE QUANTO PESA.




Esta notícia não é nova mas vale (sem trocadilho) uma reflexão. A Vale do Rio Doce mudou. Além de se chamar a partir agora apenas "Vale" ela mudou sua identidade visual (já não era sem tempo). Mas a paradinha é o seguinte: sua nova logomarca ficou a cara de uma outra empresa - que eu nem conhecia e acredito que muita gente também não - chamada "Vitelli", uma indústria de calçados de Franca SP.

Como não poderia deixar de ser, a Vale, através de sua Diretora de Comunicação Olinta Cardoso, procurou minimizar a coincidência desenvolvendo um raciocínio "tecno-plus-master-ultra-hype" do Branding.

"Não se trata apenas do trabalho de um logo, mas de um branding, uma forma de expressar valores, personalidades, atitudes. Trata-se da gestão de uma marca global", explica.

Olinta diz que foi trabalhada uma forma simples e esse universo é mesmo muito restrito. "O 'V' é um sinal universal e não exclusivo. O mesmo pode ser aplicado à Vale. Não é um nome exclusivo. O 'V' é uma tema básico, que não permite muitas variações".

A diretora de comunicação da Vale também destaca ainda como foi pensada a confecção da nova logomarca e as mensagens passadas por ela. Segundo Olinta, o "V" não remete somente a Vale, mas à "vitória" e "valor". "Tais palavras têm tudo a ver com a Vale se levarmos em conta a história vencedora da empresa nos últimos anos e seus resultados positivos".

Tá bom. Tudo muito lindo, tudo maravilhoso.
Mas a questão deste episódio não é o "posicionamento", o "branding", o "conceito" etc... etc...

A questão aqui é a semelhança formal, o desenho, a representação gráfica e isso ninguém ainda explicou.

16 de abril de 2008

O NOME DAS COISAS

Há algum tempo li este artigo do Roberto Pompeu de Toledo (não sei precisar a data) sobre a forma como damos nomes às coisas do dia-a-dia. Desde uma simples mesa até o nome de doenças. Ele faz uma reflexão muito original e crítica de como a sociedade vem nominando "mal". Muito interessante e vale gastar um tempinho lendo. Segue o texto:

" A SECRETÁRIA ELETRÔNICA E O NOME DAS COISAS.
Roberto Pompeu de Toledo


O ser humano já não exibe o mesmo talento na arte de apelidar os objetos e fenômenos à sua volta.

Existe melhor nome para o objeto que chamamos de mesa, do que a palavra “mesa”? E a palavra “chapéu”, existe melhor para designar um chapéu? A palavra “mesa” estende-se à nossa frente como guarnida de finos pratos e do melhor vinho, generosa e convidativa. A palavra “chapéu” como protege a cabeça, de tão justa e amiga. São nomes que convêm ao objeto como luva às mãos – e diga-se de passagem “luva” e “mão” são também, na humildade de suas sílabas, palavras da melhor qualidade. E os nomes dos bichos? Borboleta, beija-flor, chimpanzé, girafa, coruja, zebra, elefante, leão, rato, leopardo, onça, tartaruga. Esplêndidos. Jóias de expressão e significado.

O escritor francês Jules Renard escreveu , a propósito das vacas: “Nós as chamamos de vacas, e é o nome que melhor lhes cabe”. Claro que escreveu em francês, língua em que vaca e “vache”, mas vaca é nome tão adequado ao quer dizer quanto “vache”. De maneira geral, os nomes das coisas essenciais e primitivas estão bem resolvidos, não importa em que língua. Em todas, “mesa” em designação digna. Alguns nomes, de tão bons, servem a várias línguas, com pequenas modificações, como “girafa” e “elefante”. Isso prova que o homem se saiu bem na tarefa de que o encarregou o criador, segundo a Bíblia: Iahweh Deus modelou então, do solo, todas as feras selvagens e todas as aves do céu e as conduziu ao homem para ver como ele as chamaria: cada qual devia levar o nome que o homem lhe desse. O homem deu nomes a todos os animais, às aves do céu e a todas as feras selvagens...” (Gênese, 2, 19-20).

E Hoje? A capacidade de dar nome às coisas revela-se em crise. A última, ou, se não a ultima, pelo menos a mais apavorante das doenças surgidas nos últimos anos, deu-se o nome de “aids”, uma mera sigla. Em outros tempos, as doenças mereceram nomes como “rubéola” (que até empresta alguma graça aos rubores a que se refere) ou “escorbuto” (assustadora como os piratas que costumavam contraí-las). Os índios, como seu fraco pelo barulho das vogais nos legaram o lindo nome de “catapora”. “Aids” além de ser sigla, leva outra característica de nosso tempo, o cientificismo, com sua referência à imunodeficiência adquirida. No caso brasileiro, como nota o jornalista Marcos de Castro, num livro douto, interessante e útil, de lançamento recente (A Imprensa e o Caos na Ortografia, Editora Record), há a agravante de, incuráveis americanófilos, termos adotado a sigla em inglês. Ao contrário, franceses e espanhóis conformaram-na à ordem das palavras em seus idiomas (síndrome da imunodeficiência adquirida) e obtiveram resultado muito mais afeito à índole latina – “sida”. Também os portugueses falam “sida”, não “aids”.

Em matéria de novas invenções, que é onde mais tem exigido o talento de dar nomes às coisas, há falhas que advêm da própria incompreensão do objeto nomeado. “Computador” foi assim chamado porque a primeira utilidade que se vislumbrou no novo aparelho foi a de computar. Mas ele faz muito mais – compõe textos, arquiva, comunica. O objeto extravasou a designação com se tentou aprisioná-lo. Nada supera, no entanto, em incompetência, na área de nomear, os nomes que se deram, no Brasil, a duas outras invenções recentes – “aparelho de som” e “secretária eletrônica”.

“Vitrola” já era ruim. Era o nome de um produto lançado pela empresa Victor. Não tinha a nobreza de “gramofone” ou “fonógrafo”, nomes que, compostos de elementos de línguas antigas, resultaram, a exemplo de “automóvel” ou “televisão”, em vocábulos mais que aceitáveis. Mas “vitrola” pelo menos era original e sintético. “Aparelho de som” é um descalabro. Aparelho de produzir som é qualquer instrumento musical, e nem precisa ser isso – é qualquer lata ou pedaço de pau. Mas o pior é que, por ser nome composto e comprido, deu lugar à abreviação “som”. “Não vamos esquecer de levar o som à praia”, diz a namorada ao namorado, como se esse elemento incorpóreo que é o som, o som puro, vibração que viaja no ar, pudesse ser transformado de uma parte a outra por mãos humanas. “Não ponha o som em cima da cama”, diz a mãe ao filho, e isso, bem pesadas as palavras, é tão esdrúxulo como se dissesse: “Tire o vento de cima do travesseiro” ou “Guarde a claridade no armário”.

Pior ainda é “secretária eletrônica”. Supõe uma mulherzinha movida a pilha. Os irmãos portugueses, que nesse assunto de nomear são mais sensatos, dão a esse aparelho o nome de “gravador de chamadas”. Os portugueses também não cederam ao despropósito de chamar de “mídia” os meios de comunicação, termo pelo qual, grotescamente, o latim nos chega embrulhado de inglês. Ficaram com “média”, do latim original. Secretária eletrônica é um duplo insulto – ás secretárias e ao aparelho que pretende designar. Às secretárias porque as equipara a uma engenhoca acoplada ao telefone. Ao aparelho, pelo desprestígio resultante de nome carregado de ridículo. O apelido que lhe foi pespegado no Brasil condenou à indignidade o gravador de chamadas."

15 de abril de 2008

MARCAS DO TEMPO (2)


Como o assunto aqui é comunicação visual, design, marcas etc etc etc... acho que a imagem acima fala muito.

11 de abril de 2008

DUKE É DUCA

Há muito tempo sou fã das charges do Duke. Acho que ele capta como poucos o humor que está embutido nas coisas do dia-a-dia, além do traço genial é claro.

Grande Duke. Postei uma de suas charges que vi no site. Vá lá e comente aqui

O CÓDIGO DE BARRA VIROU LOGOMARCA

Saiu no GPinsider do jornalista Mario Bauer que a Marlboro, tradiconal patrocinadora da F1 e que ganhou 14 títulos mundiais (o primeiro com Emerson Fittipaldi em 74), irá adotar o "codigo de barras" atualmente usado pelas Ferrari na F1 também nos maços de cigarros.

Pra quem não sabe, a propaganda de cigarros é proibida em vários paises, inclusive o Brasil, em eventos esportivos. A solução adotada pela Marlboro foi "simular" sua marca através de grafismos que mais parecem um código de barras.

Esta solução não é nova. Desde que as leis anti-tabagista começaram a limitar a propaganda de cigarro no esporte, a Marlboro adota soluções gráficas para simular visualmente sua logomarca. Desta forma, se a Phillip Morris, fabricante do Marlboro, adotar o "código de barras" como marca do próprio produto ela estará automaticamente proibida de aplicá-la nos carros, visto que a legislação proibi o uso de qualquer elemento (texto ou símbolo) que associe à marca “proibida”. Não concordam? É ver para crer.

10 de abril de 2008

TOCA AI




Vi esta dica no Blig do Gomes e é muito bacana. Top 100 de cada ano com a possibilidade de ouvir as músicas na íntegra. Tem música que você não ouvia a anos e até já tinha esquecido. Legal demais.

MARCAS DO TEMPO




Recebi do meu amigo e publicitário André Matias as imagens acima que mostram como algumas empresas evoluiram suas logomarcas ao longo do tempo. O legal é ver que algumas delas a gente se lembra mas nem reparou que mudou. As marcas são assim mesmo, estão junto da gente mas a gente nem nota que elas mudaram, simplesmente evoluiram.

GESTÃO DE MARCAS - PÓS-GRADUAÇÃO

Recebo informação da Maria Auxiliador Borges, coordenadora do curso de extensão do Centro Universitário Newton Paiva que as incrições estão abertas para o curso "Gestão de Marcas - Branding".
Pela importância que o tema ganha a cada dia acho fundametal a participação de qualquer pessoa que pretenda seguir carreira na área de MKT ou que esteja atuando na área.
Vejam lá e comentem aqui.

QUAL A FUNÇÃO DE UMA LOGOMARCA?

Alguém ai pode me explicar porque a MRV Engenharia não aplica sua logomarca oficial nas camisas dos times que ela patrocina?

De que serve uma logomarca? Ela é a expressão visual de uma empresa, produto ou serviço. É a forma pela qual uma empresa se apresenta para o mercado.

Veja este exemplo: ao assinar uma folha de cheque é fundamental que sua assinatura seja a mesma que está nos arquivos do banco. É através dela (pelo menos deveria ser) que o cliente é reconhecido. A assinatura carrega toda uma identidade visual, seja no tamanho ou nas proporções do desenho. Uma marca é a mesma coisa.

Assim deveria ser a logomarca de uma empresa. Usada de forma correta, consistente e organizada, ela oferece uma assimilação rápida e direta com a empresa, produto ou serviço que ela representa.

Nas aplicações de uma logomarca é que verificamos o quanto ela é bem concebida. Uma boa logomarca dever permitir uma boa visualização em várias situações. Grande, pequena, sobre fundo neutro, sobre fundo misto, em movimento, na TV, na internet etc. uma boa logomarca deve cumprir bem seu papel: identificação imediata, forte associação com a empresa que ela representa e poder de fixação. Quando isso não acontece alguém acaba dando um jeito. Será que foi isso que aconteceu com a MRV?
Comentem à vontade.

NADA SE CRIA, TUDO... É INSPIRAÇÃO (2)


Mais uma da seção "Já vi isto em algum lugar". (clique nas imagens para ampliar)

Em 2001 eu criei para meu cliente P.A. Automóveis um anúncio para a revista da edição da CasaCor 2001 em BH. Como se tratava de uma publicação voltada para design, decoração e afins, propusemos uma associação entre carros e obra de arte. Através de uma imagem de um carro "top" simulando um quadro na parede decretamos: "Poderia estar na parede da sala, mas fica bem melhor na garagem".
Não é que tempos depois, num anúncio na revista Isto É (não me recordo a data certa) a Mercedes-Benz veiculou a peça acima!

É mole? se me consultassem antes, liberaria a idéia em troca de uma CLK usada, numa boa.