11 de julho de 2011

A MARCA E A FALTA DE PROPAGANDA


Quem acompanha a Fórmula 1 já sabe mas como a F1 não um assunto, digamos, de todas as rodas, vai uma explicação: a maioria das pessoas conhece a Lotus preta de Emerson Fittipadi e Ayrton Senna certo? Ok. Este carro era preto e dourado por conta do patrocínio dos cigarros John Player Special - JPS. Este carro é considerado como um dos carros de corrida mais bonitos de todos os tempos. É verdade.
Com a proibição de publicidade de tabaco na maior parte do mundo e em especial associada aos esportes, as cores preto e dourada do carro passaram a ser associadas à equipe Lotus e não mais a JPS. Prova disso é o que vem acontecendo na F1 atual onde duas equipes (Renault e F1 Malaysia) disputam o direito de usar o nome Lotus em suas equipes. Explica-se: a antiga equipe Lotus de corrida acabou mas a marca ficou ou foi vendida a terceiros, o que explica agora esta disputa pelo seu uso por outras equipes da F1.
Enquanto a disputa nos tribunais não é finalizada, cada equipe adota estratégias para incorporar a marca Lotus a si mesma. Na F1 Malaysia foi adotado as cores verde e amarelo (cores oficiais da Lotus antiga pré patrocínio da JPS). Na Renault foi adotado as cores preta e dourada (cores da JPS que ficou definitivamente associada à Lotus desde 1972).
O que quero demonstrar neste caso é a relação entre percepção de marca versus publicidade. Como a JPS ficou impossibilitada ao londo de anos de fazer publicidade, uma de suas características mais fortes (as cores) ficou associada mais à equipe Lotus do que a ela mesma e por isso foi usada pela equipe Renault na tentativa de chamar para si a percepção de que ela, a Renault, é a "reencarnação" da antiga equipe Lotus e não a F1 Malaysia.
Construção de marca, percepção de marca e comunicação são coisas diretamente associadas e que não podem ser desconsideradas na gestão de qualquer empresa.

17 de junho de 2011

SACOLINHA JA DEU NO SACO

BH segundo consta foi a primeira capital a implantar a lei que proibe as socolinhas de plástico em supermercados e comércio em geral. A discusão ecológica da questão é inócuoa pois todos sabemos as implicações deste material no meio ambiente. Também não estou aqui para falar deste aspecto.

Agora, o que ninguém discute, são os efeitos desta ação no dia a dia das pessoas. A lei aborda e proibe o uso daquele tipo de sacola, fabricada com aquele material. Ponto. A lei não fala que os estabelecimentos estão desobrigados a não fornecerem sacolas ou qualquer outro tipo de embalagem para as pessoas levarem para suas casas o que ali foi comprado. Os estabelecimentos do comércio tem o compromisso de disponibilizarem aos cliente um meio pelo qual eles, os clientes, possam acondicionar suas compras e leva-las pra casa. Eu falo de compromisso pois não acredito que haja uma lei que os obrigue a isso.

Num restaurante, por exemplo, no banheiro existem toalhas descartáveis para o cliente enxugar as mãos ao usar o banheiro, certo?. Se amanhã existir uma lei que proibe o uso de toalhas descartáveis os restaurantes irão deixar os clientes enxugarem as mãos na roupa? ou na toalha da mesa? Claro que não. Os restaurantes irão providenciar outra solução para os clientes enxugarem as mãos. É a mesma situação da sacolinha. Está proibido o uso daquela sacola, se quer está proibido a sua fabricação. Então que os estabelecimentos providenciem alternativas para os cliente carregarem suas compras. Antigamente não havia o saco de papel? então porque não reutiliza-lo?

Volto a repetir, a discusão não é a questão ecológica da sacola e sim o efeito que esta lei está causando. Os estabelecimentos estão sim é deixando nas mãos dos clientes (literalmente) o pepino de levar para casa suas compras, para ver se a pressão da opinião pública afrouxe a lei e as sacolas voltem. É muito mais fácil assim do que arranjar outra alternativa sócio-ambiental correta para o caso. Vender sacolas "politicamente corretas" ecológicas é uma falácia metida a besta onde muitos estabelecimentos estão bancando de ecológicos. Nos supermercados estão proibidos as socolas mas os saquinhos de plástico no sacolão, na padaria estão lá, do mesmo jeito.

Isto é mais uma lei de alto impacto midiático, que causa uma discusão enorme, promovem seus autores e complicam nosso dia a dia.

Que tirem as sacolinhas, PETs, sacos plásticos de circulação mas arrumem alternativas.

10 de junho de 2011

LINDO, MAS PLÁGIO.

Nesta semana que antecede o dia dos namorados a Vivo, operadora de telefonia móvel, nos brindou com um peça publicitária linda. Um viral de pouco mais de 4 minutos onde a música Eduardo e Mônica de Renato Russo é pano de fundo de um video clip que ilustra de forma impecável e muito criativa os encontros e desencontros do casal e apresenta a telefonia móvel (celular e tablets) como personagem coadjuvante da estória. Repito, a peça é linda, produção precisa, roteiro e edição ídem, além do fato de ser uma ação extremamente pertinente que associa namorados e conectividade. Clique aqui para ver o video.

Dito isso, qual não foi a surpresa de todos com a acusação de que este video e consequentemente esta ação seriam plágio desta aqui da ATL, marca de operadora de telefonia que nem existe mais.

Bom, eu publicitário há mais de 20 anos, já vi muitas discusões sobre o tema "plágio" e fui vítima até de alguns. No entanto a discusão é longa. Alguns se contentam com o que está escrito nas leis de copyright, outros filosofam sobre a fluidez das energias criativas, defendento a teoria de que a "criação" é uma energia que nos cerca e que duas possoas podem, ao mesmo tempo, captarem esta "energia" e a colocarem em prática.

Agora, sobre este caso específico, vem alguns e defendem um ponto de vista tão profundo quanto um pires. Alegam que classificar esta ação como plágio e coisa de publicitário frustrado que não sabe reconhecer bons trabalhos dos outros, que o formato de um vídeo é diferente do outro, que um editou a música de forma a encurtá-la e o outro usou a música inteira e chegam a justificar que esta é uma discusão restrita ao meio publicitário e que o público alvo da campanha nem se lembra da peça original veiculada a mais de 10 anos.

Meu Deus... deixe-me fazer algumas ponderações que julgo fundamentais:

1 - Afirmar que é coisa de publicitário não aceitar o sucesso do outro é jogar na vala comum do esteriótipo todos os profissionais criativos do mercado. Depois reclamam que publicitário não é respeitado, o desrespeito vem de dentro da classe.

2 - Justifica-se sim a discusão sobre plágio, criatividade, ética, conduta, postura profissional, respeito e coisas do gênero, ou já foi pro limbo valores desta natureza?

3 - Alegar que o público alvo não se lembra de peças veiculadas a 10 anos como justificativa para "requentar" o almoço para servir no jantar e posar de inédito e criativo é demais né? Outra coisa: os fins justificam os meios? é isso? Blergh....

4 - O que está se colocando em discusão como plágio é a "ideia", o eixo criativo da campanha. Afirmar que o formato é diferente, a música foi editada, as estratégias são diferentes é fazer acreditar que a embalagem é o que importa e não o conteúdo. O sentido de plágio refere-se diretamente ao espírito da criação e neste caso da Vivo até a direção de criação é igual ao da ATL.

5 - O que é o eixo criativo da campanha? Resposta: desenvolvimento de uma peça audio visual, a partir da música Eduardo e Mônica, para o dia dos namorados, usando o telefone celular como fio condutor, por uma empresa do setor de telecomunicações, a ser veiculada para seu público alvo. Isso foi o que aconteceu. Ponto. Ah, mas dirão alguns, esta peça da Vivo foi para a Web e a da ATL foi para a TV. E eu digo: e dai? qual a diferença? o que isso muda na discusão sobre plágio?Então eu posso copiar um quadro de um pintor famoso, usar uma outra técnica de produção (aquarela X óleo), fazer num outro formato, vender para o mesmo mercado, me apresentar como pintor, e está tudo ok? tenham dó.

Pra finalizar. A agencia que criou esta ação para a Vivo é a mesma que aliciou o Zeca Pagodinho (que não é santo na história) para dispensar a Nova Skin e ir para a Brahma e que foi condenada a pagar uma idenização à agencia anterior, pegou uma campanha de preservação do meio ambiente desenvolvida em Londres e adaptou para fazer a mega, plus, master campanha dos Mamíferos Parmalat no Brasil (diga-se: contratou o mesmo fotógrafo e pagou pelos direitos sobre a ideia), mas se não fosse uma reportagem na Veja a campanha passaria como mais um "flash" ultra criativo da agência.

Bom, é isso. Tirem suas conclusões.

13 de abril de 2011

MINHA NOVA MANIA

Depois que comecei a praticar atividade física em 12/10/2010 não parei mais. Agora baixei um app no meu iPod Touch para monitorar minhas pedaladas. Muito bom.

31 de janeiro de 2011

PARECE E É

Ao longo de muito tempo as marcas de cigarro tomaram conta do universo da F1. Marlboro, Mild Seven, Gitanes, West, Rothman's, Lucky Strike, 555, passando pelo inesquecível John Player Special ou JPS, são algumas marcas que marcaram época. A remanescente deste período é a Marlboro que insiste e resistir à legislação antitabagista que, entre outras coisas, tenta impedir a associação do cigarro com esportes. A última sacada da Marlboro, a meu ver, demonstra a sua intenção de ficar ainda algum tempo na F1 mais especificamente na Ferrari.

Durante muito tempo a imagem da Marlboro foi associada a da Mclaren, equipe de Emerson Fittipaldi e Ayrton Senna, para ficar só entre os brasileiros. Mas desde 1997 ela está associada à Ferrari e de lá pra cá tenta driblar a legislação de cada pais para poder ser percebida como patrocinadora da Scuderia Ferrari F1. Ao longo do tempo e de acordo com as leis de cada pais a Marlboro e Ferrari (e a Mclaren em épocas passadas) sempre deram um jeito de manter a percepção da marca Marlboro mesmo quando ela, a marca, não estivesse estampada nos carros. Em cada situação um recurso gráfico promovia mudanças no lay out, mas todas com o objetivo de manter a percepção visual da marca Marlboro. Desde a substituição da palavra por traços que parecem um código de barras, até a exclusão da inscrição com a manutenção do espaço em branco destinado ao patrocinador, sempre se buscou uma solução que, mesmo sem o nome escrito, se pudesse "ler" a marca Marlboro.

Até que no ano passado, se não me engano no GP do Canadá, as autoridades de lá fizeram meio que uma ameaça à equipe falando que, se soluções gráficas fossem usadas, elas, as autoridades, iriam entrar em ação para preservar o sentido da lei, que é a de não permitir associação entre marcas de cigarro e esportes.

Então desde o GP do Canadá do ano passado a Ferrari eliminou de seus carros qualquer recurso que pudesse ser associado à marca de cigarro. Isso porque o assunto ganhou certo destaque e a Ferrari não queria se ver no meio de uma discusão onde ela pudesse ser taxada de manipuladora ou algo do tipo.

No final de 2010, após o término do campeonato, chegou-se a cogitar que a Marlboro iria se retirar da F1 entre outros coisas pelo fato do Banco Santander estar ganhando espaço dentro da Ferrari de F1. Qual não foi a surpresa de todos quando a Ferrari anunciou a renovação do contrato com a Phillips Morris, fabricante do Marlboro para a temporada de 2011.

Nesta semana quando as equipes da F1 apresentam seus carros para a temporada 2011, a Ferrari além de divulgar o carro de 2011 divulgou a "Nova Identidade Visual" de sua equipe de F1. Agora a marca da Scuderia Ferrari F1 é esta ai embaixo na ultima foto.

Reparem, parece ou não parece com a marca da velha e boa Marlboro? Será que eu estou doido ou a Ferrari, para justificar a renovação do contrato com a Marlboro e embolsar uma bela quantia, mudou a identidade visual de sua equipe de F1 e a estampou no mesmo lugar onde ficava a da Marlboro.

Agora ninguém mais pode dizer que a Marlboro faz propaganda subliminar nos carros da Ferrari. A própria logo da Scuderia Ferrari se parece com a dita cuja. É mole?






9 de dezembro de 2010

RED BULL BIKERS


Minha vida mudou tanto após a cirurgia bariátrica que além dos quilos que ficaram para trás (30 kg) adquiri novos hábitos. Andar de bike é um deles. Neste fim de ano já me dei um presente. Depois de mais de 30 anos ganhei novamente uma bicicleta. Mas agora é uma máquina que com alguns up-grades visuais ficou linda. Juntei uma paixão antiga (F1) com uma nova (bike) e fiz uma homenagem a equipe mais legal da F1 e que acabou de se sagrar campeã. De Pilotos e construtores. Red Bull. Veja ai em cima o resultado:

24 de novembro de 2010

FOUR MONTHS LATER


Assim como o Dolar, meu peso está caindo assustadoramente. Quatro meses após a Gastroplastia já se foram 28 kg. Ai embaixo tem um antes e depois. Eu estava muito grando...

3 de novembro de 2010

ANGIOMINAS - NOVEMBRO 2010

Amigos, aproveito para publicar no meu blog o informativo Angiominas de nosso cliente SBACV MG - Sociedade Brasileira de Angiologia e de Cirurgia Vascular de Minas Gerais. Para melhor visualização e só clicar na imagem.

Boa Leitura.


16 de setembro de 2010

DOIS MESES DEPOIS

Já se passaram dois meses da minha cirurgia do estômago. Nem me dei conta que já foi tempo suficiente para que os resultados aparessem. A gente tende a achar que os resultados de tudo que a gente se propõe acontecerão num determinado dia e com hora marcada.

Não é bem assim. Como tudo na vida, as coisas amadurem e se desenvolvem continuamente. Com a minha cirurgia não é diferente. Se passaram 60 dias, o que ainda é um prazo de adaptações e que pode ser considerado como incial para um procedimento que é para a vida toda. No entanto já é um prazo que muita coisa já aconteceu. Já deixei para trás 20 kg. Não é pouca coisa não. É o suficiente para mudar seu humor, aumentar sua auto-estima (tem ífem?), facilitar o dia-a-dia e fazer com que suas roupas simplesmente não caibam mais em você.

Está cirurgia foi tão adequada para mim que me pego pensando que, se tivesse perdido esses 20 kg numa dieta normal, eu já teria me dado por satisfeito e provavelmente, a essa altura, já estivesse ganhando peso novamente. Com a cirurgia não tem essa. Se você chutar o balde e comer sem critério, não dá. Seu novo estômago te avisa que não tem mais espaço e se você insistir, não dá outra, seu amigo Juca chega em no máximo 15 minutos.

Se tem alguma coisa boa em ficar mais velho é que você se conhece melhor. Admitir suas fraquesas e limites é algo que você só consegue com o tempo. Conclui que eu, eu mesmo, Celso Renato, não tenho capacidade sozinho de me disciplinar e emagrecer com uma simples dieta. Cheguei a conclusão que precisaria de algo externo que me obrigaria a ter uma outra atitude com a comida. Isso o meu novo estômago reduzido não falha.

Não tenho passado nenhum tipo de privação ou dificuldade em conduzir a minha nova realidade, digamos, gastronômica. Tenho dito sempre que, se soubesse, teria feita esta cirurgia no berçario.

Digo mais, se tiver alguma pessoa com obesidade e que tenha receio em fazer esta cirurgia, sugiro a ela que procure um psicólogo urgente, pois não acredito que possa haver pessoas que preferem viver obesas do que perderem peso e viverem melhor.

Estas pessoas precisam tanto perderem peso, quanto de uma ajuda psicológia. E urgente.

18 de agosto de 2010

UM MÊS DEPOIS DA CIRURGIA

Para retomar o assunto de onde parei, vou falar um pouco do pós-cirúrgico. Bom, a cirurgia não poderia ter sido melhor. Não tive nenhuma complicação e fiquei apenas dois dias no hospital.

Voltando para casa é que começa a tarefa de voltar a vida normal. Na primeira semana só líquidos com consitência de água (Isotônico, Água de Côco, Chá e... só). Na segunda semana entra a fase pastosa, iogurte batido, caldos coados e água de sopa. Ai entra a terceita semana quando você já acha que pode comer qualquer coisa pois a confiança aumenta muito. Nesta fase o Dr. Dyker me liberou purê de batata e carne moida, bem moida. No começo foi tudo muito bem mesmo percebendo que a quantidade ingerida era mínima. Também fui liberado para comer peixe cozido bem desfiado, beleza, tudo maravilha.

Até que um dia fui a um restaurante a quilo me servi umas 200g disso tudo que eu poderia comer. Não consegui comer tudo e deixei umas 100g no prato. Fui embora para o escritório e cheguei lá suando frio e com náuzeas, segurei o máximo que deu (detesto vomitar) mas não havia jeito, chamei o juca pela primeira vez e o alívio foi imediato. Liguei pro Dr. Dyker que me receitou Feldene sub-ligual (tem hífem?).

Voltando da farmácia comecei a passar mal novamente e chamei o juca pela segunda vez. Alívio final e definitivo para aquele dia. Acho que comi mais do que cabia. Esta cirurgia não perdoa, comeu mais do que devia, passa mal mesmo.

Dia 13 e agosto, um mês após a cirurgia, fui à consulta de praxe sem não antes dar uma vomitadinha básica na véspera (desta vez definitivamente não comi nada). Relatei ao médico estes episódios e ele então me solicitou uma endoscopia (que farei amanhã 19/08) onde será investigado o motivo destes acontecimentos.

É comum neste período de recuperação - um mês - acontecer um estreitamento na cicatrização do novo estôgado com a ligação para o intestino. Ocorrendo este estreitamento, na própria endoscopia, o médico efetua a dilatação da saida do estõmago através de um balão apropriado.

Espero superar estes acontecimentos.

Agora prepare-se para imgens fortes e definitivas. Veja o antes e o depois deste que vos bloga com um mês de cirurgia e com 13 quilos (eu disse 13) a menos. E isso é apenas o começo.

CIRURGIA BARIÁTRICA. EU FIZ

Este espaço aqui tá meio parado mas espero agora dar uma turbinada. Acontece que nos ultimos 30/40dias estive envolvido com uma decisão que iria mudar minha vida pra sempre. Resolvi fazer a Cirurgia Bariátrica, redução de estômago. Isto mesmo, cortar na carne para perder peso. Estava com 122 kg e com IMC de 39,9999999. Acima de 40 é que se chama de obeso mórbido e é sinal que você está a um passo de doenças relacionadas com a obesidade.

Inspirado na minha amiga Fernanda Lulu, que também fez a cirurfia, tratei de correr atrás e fui tomar uma decisão concreta para se fazer a cirurgia. O primeiro passo foi procurar um cirurgião competente e que executasse os procedimentos via plano de saúde (uma cirurgia dessas no cash sai em torno de R$35 mil).

Com a consulta marcada com o Dr. Dyker Paiva me interei do assunto conversando muito com um grande amigo, o Gugol. Após esta primeira consulta e devidamente esclarecido pelo Dr. Dyker, fui fazer uma bateria de exames laboratoriais e consultas para obtenção de laudos com Cardiologista, Ortopedista (tenho artrose), Nutrólogo e Psiquiatra.

Depois de um mês e com todos os exames e laudos prontos voltei ao Dr. Dyker e ele então me encaminhou, através da guia de internação, para a pericia no plano de sáude. Lá eles comprovam a necessidade e a veracidade das informações e autorizam o proscedimento.

Marquei a cirurgia para 13 de julho no Hospital Luxemburgo em BH e 48 horas após ter saido da sala de cirurgia eu já estava entrando em casa, andando e completamente satisfeito.

Neste ponto começa a etapa de reeducação alimentar pela qual todo paciente desta cirurgia tem que passar, mas isso eu conto mais à frente. Agora vejam uma materia da Globo News muito esclarecedora sobre a cirurgia bariátrica. Volto demais para contar mais.


10 de junho de 2010

ROUPA DE GALA

A Seleção de Camarões já tinha inovado a algum tempo atrás, com camisas sem manga. A dona FIFA, careta que é, vetou. Agora é a vez da seleção da Costa do Marfim inovar. Ao contrário da maioria das seleções que se baseia nas cores da sua bandeira para compor os uniformes nacionais, a Costa do Marfim deu um show, mesclou o azul do céu com o marron da terra africana em seu iniforme. Maravilhoso, tomara que o use na Copa. Só para dar o crédito completo, nestes dois exemplos a Puma é a marca dos uniformes.

16 de fevereiro de 2010

BUS, STOP!

Há um tempo atrás postei uma matéria sobre o mercado de anùncio em ônibus aqui em BH. Nunca entendi porque as partes interessadas não se juntavam para promover melhoraria nesta mídia consolidada e de alto impacto.

Bom, mas agora o assunto é um pouco mais, digamos, complexo. Corre a boca miúda no mercado de BH que as empresas de ônibus não admitem mais anúncios de motocicletas em suas frotas.

Ponto 1: com que autoridade as empresas vetam ou não o que se anuncia, se elas são empresas que possuem concessão do estado para efetuarem transporte público e portanto são prestadoras de serviço público?

Ponto 2: Elas são empresas de TRANSPORTE público e não de exploração publicitária, que neste quesito é outorgado a elas uma licença para veicular publicidade e que nesse caso, fazem parte de uma cadeia produtiva que também fazem parte o anunciante, a agência de publicidade, produtoras e exibidoras (no caso empresas de ônibus).

Essa celeuma, segundo consta, começou quando uma concessionária de motos de BH veiculou anúncio onde afirmava que a prestação de uma motocicleta era mais barata que o valor mensal da passagem de ônibus. E é mesmo. Qual o problema? o que tem de depreciativo nisso? Usar argumentos comerciais na publicidade de varejo é mais do que normal.

A partir deste epcisódio as empresas de ônibus se recusam a veicular material anunciando motos. Quando elas assumem esse papel elas estão legislando em benefício próprio num assunto que não é o objeto principal de sua existência: o transporte público. Se existe algum material de publicidade que denigre alguém ou alguma coisa existe o CONAR para interceder. Porque não acionar o orgão para discutir o assunto? Decretar que não pode e acabou não é a maneira mais justa e democrática para resolver este assunto.

Para colocar mais pimenta nesse assunto - que já vem de longa data - está sendo veiculada atualmente uma campanha da BHTrans nos ônibus de BH que afirma que os acidentes de motos cresceram XX% nos últimos anos. Verdade, a considerar a quantidade de motos que entraram em circulação é provável que o número de acidentes tenham aumentado e isso merece uma campanha para alertar as pessoas e diminuir os acidentes.

Mas o que chama a atenção neste caso é o fato de que as empresas de ônibus se negam a veicular campanhas de motos e suas concessionárias mas abrem espaço para campanha onde aponta a motocicleta como agente principal em acidentes de trânsito.

Acho o seguinte: se o mercado é regulado e opera na legalidade, todos os anunciantes devem ter assegurados o seu direito de anunciar em todas as mídias regulares. Se existe algum material irregular sendo veiculado o CONAR deve ser chamado e se for o caso o material de ser retirado do ar.

O que não se pode admitir é censura prévia de material, principalmente motivada por interesses particulares por empresas de ônibus que prestam serviços públicos de transporte e não de publicidade através de concessão dada pelo estado.

Esse feudos precisam acabar.

Atualizando:
A bem da verdade, cometi um engano ao afirmar que a campanha acima era da BHTrans. Não é. É da Astromig - Associação Gestora de Benifícios Socias dos Trabalhadores em Transporte Rodoviário, ou seja, é uma entidade ligada de alguma forma às empresas que fazem o transporte público de BH e Região Metropolitana. É explícito a tentativa de atribuir o crescimento do número de acidentes ao meio motocicleta. Poderiam aproveitar a oportunidade para fazerem uma campanha de educação no trânsito para os condutores de motos por exemplo , ao invés de atribuir ao veículo toda a responsabilidade dos acidentes. Abaixo vejam foto que tirei (tentei pelo menos) da campanha na traseira de ônibus.



12 de fevereiro de 2010

LOGORAMA - THE MOVIE

Uma das coisas mais bacanas que eu já vi abordando o universo das marcas. Um curta todo feito com logomarcas de toda a espécie. Só vi uma do Brasil, vejam se vocês descobrem. Vale cada segundo. Está em duas partes. Bonito, bem feito e crítico sem deixar de homenagear cada uma das marcas que aparecem.

Atualizando:
Os videos foram tirados do You Tube a pedido dos autores. Não tem problema, clique no link abaixo e se divirta, vale cada segundo.

28 de janeiro de 2010

APLICAÇÕES DE ALGUMAS MARCAS - BMG





Já falei aqui, num dos primieros posts deste blog, sobre a dificuldade de aplicação de determinadas marcas. Dei o exemplo da MRV Engenharia que ao patrocinar clubes de futebol teve que simplesmente abandonar o desenho original da marca pois ali ela não proporcionava uma boa leitura.
Agora volto ao assunto, coincidentemente com uma empresa mineira e na mesma situação, patrocínio de clube de futebol.
O Banco BMG está em franco desenvolvimento em sua expansão pelo Brasil e partiu agora para o patrocinio de times de futebol de uma forma mais forte.
Times como Coritiba, Cruzeiro, Atletico, alguns de Goiás e do norte e nordeste do país estão estampando a marca Banco BMG.

Seu desenho não mudou quase nada nos últimos 20 anos e talvez por isso esteja agora com dificuldade de ser aplicado em diversas camisas de clubes com diferentes cores e padrões gráficos. Isto é um problema crítico, pois o retorno midiático mais considerado destes patrocínios é exatamente a veiculação em jornais e TV. Por isso a importância de se ter uma marca bem aplicada, com boa "leitura" e com contraste adequado para se registrar tanto em fotos quanto em captação de imagem em movimento.

Pois bem, a marca do BMG sofre um pouco pela falta de uma solução mais consistente em seu desenho que lhe permita se apresentar com o mesmo impacto, legibilidade e identidade. Sem que eu saiba o motivo, tem horas que a marca aparece sem a inscrição "Banco", hora na cor laranja sobre fundo claro, hora em laranja e em branco sobre fundo escuro e o mais grave, com um out line (contorno) branco além do out line que já possui a marca.
Acho que o BMG poderia aporveitar esse momento de investimento em visibilidade da empresa através de patrocinio em times de futebol e rever seu desenho, inclusive eliminando estes pontos críticos de aplicabilidade. Afinal quem quer aparecer quer aparecer bem e bonito não é? Uma solução boa e que poderia ser um paliativo para este instante é a aplicação da logomarca na cor branca sempre que o fundo for escuro ou indefinido e mesclado. Aplicar a logo em branco (negativo como chamamos) é um recurso entre outras coisas de muito bom gosto. Um exemplo desta aplicação são os carros da equipe Williams de F1 onde todos os patrocinadores aparecem na cor branca sobre fundo azul escuro do carro. Acima, algumas imagens que mostram do que estou falando acima.

17 de janeiro de 2010

JORNALISMO OU SHOW?

Acho que a maioria das pessoas não pensa nisso mas é bom a gente falar. Os meios de comunicação que fazem jornalismo precisam definir o que é evento da casa e o que é jornalismo informativo. A Globo por exemplo está adotando um recurso gráfico na imagens que "enfumaça" a logomarca de uma empresa que aparece na imagem. O raciocínio é que ela não admite a figuração de uma marca que ela julga fazer ali um merchandising. Ora, se a Globo vai a um evento para fazer uma cobertura jornalística ela tem que registrar o que está acontecendo de fato ali, naquele momento. Se existe uma marca, um identidade visual de quem quer que seja ela não pode "alterar" a realidade julgando que ali esteja se fazendo uma propaganda indevida.
Desta forma, ela a Globo (ou qualquer outro veículo), começa a se dar o direito de, através de recursos tecnológicos, alterar a imagem que vai ao ar baseada apenas em seus princípios, se esquecendo que ela detem uma concessão pública e que por isso tem o compromisso e o dever de informar de forma mais isenta possível.
Se não atentarmos para esse "pequeno detalhe" daqui a pouco começaremos a ver imagens "falsas" nos telejornais apenas para atender aos princípios internos das gerencias editoriais dos veículos.
A própria Globo já faz isso. Reparem agora em fevereiro, nas transmissões dos desfiles das escolas de samba do Rio, ao iniciar os desfiles há uma queima de fogos virtual que dá uma sensação muito mais impactante do que há de fato no evento em si. Alguns dirão: mas isso é pra embelezar o desfile. Mas eu direi: é função da Globo fazer isso, ou embelezar o desfile é função de quem o produz?
Outra situação hipotética é por exemplo é um jogo de futebol onde existem 10 mil pessoas nas arquibancadas e com um simples recurso de video este público se transforma em 50 mil apenas para a transmissão ficar "mais bonita".
Existe uma diferença que deve ser respeitada que é o show da grade (novela, mini-séries, shows etc.) da emissora e o evento (produzido por outros) ue ela está transmitindo ou cobrindo jornalisticamente.

16 de janeiro de 2010

CAPANHÃO OU CAMPANHINHA

Usar a mesma ideia em campanhas públicitárias não é novidade e acontece até com muita frequência. No entanto algumas chamam a atenção por serem muito recentes e a semelhança estar concentrada em detalhes muito particulares. Nestas campanhas do Estadão e da Nova Schin, o mote ÃO e INHO foram usados para reforçarem a mesma ideia. Veja abaixo as duas campanhas e tirem suas conclusões.