28 de janeiro de 2010

APLICAÇÕES DE ALGUMAS MARCAS - BMG





Já falei aqui, num dos primieros posts deste blog, sobre a dificuldade de aplicação de determinadas marcas. Dei o exemplo da MRV Engenharia que ao patrocinar clubes de futebol teve que simplesmente abandonar o desenho original da marca pois ali ela não proporcionava uma boa leitura.
Agora volto ao assunto, coincidentemente com uma empresa mineira e na mesma situação, patrocínio de clube de futebol.
O Banco BMG está em franco desenvolvimento em sua expansão pelo Brasil e partiu agora para o patrocinio de times de futebol de uma forma mais forte.
Times como Coritiba, Cruzeiro, Atletico, alguns de Goiás e do norte e nordeste do país estão estampando a marca Banco BMG.

Seu desenho não mudou quase nada nos últimos 20 anos e talvez por isso esteja agora com dificuldade de ser aplicado em diversas camisas de clubes com diferentes cores e padrões gráficos. Isto é um problema crítico, pois o retorno midiático mais considerado destes patrocínios é exatamente a veiculação em jornais e TV. Por isso a importância de se ter uma marca bem aplicada, com boa "leitura" e com contraste adequado para se registrar tanto em fotos quanto em captação de imagem em movimento.

Pois bem, a marca do BMG sofre um pouco pela falta de uma solução mais consistente em seu desenho que lhe permita se apresentar com o mesmo impacto, legibilidade e identidade. Sem que eu saiba o motivo, tem horas que a marca aparece sem a inscrição "Banco", hora na cor laranja sobre fundo claro, hora em laranja e em branco sobre fundo escuro e o mais grave, com um out line (contorno) branco além do out line que já possui a marca.
Acho que o BMG poderia aporveitar esse momento de investimento em visibilidade da empresa através de patrocinio em times de futebol e rever seu desenho, inclusive eliminando estes pontos críticos de aplicabilidade. Afinal quem quer aparecer quer aparecer bem e bonito não é? Uma solução boa e que poderia ser um paliativo para este instante é a aplicação da logomarca na cor branca sempre que o fundo for escuro ou indefinido e mesclado. Aplicar a logo em branco (negativo como chamamos) é um recurso entre outras coisas de muito bom gosto. Um exemplo desta aplicação são os carros da equipe Williams de F1 onde todos os patrocinadores aparecem na cor branca sobre fundo azul escuro do carro. Acima, algumas imagens que mostram do que estou falando acima.

17 de janeiro de 2010

JORNALISMO OU SHOW?

Acho que a maioria das pessoas não pensa nisso mas é bom a gente falar. Os meios de comunicação que fazem jornalismo precisam definir o que é evento da casa e o que é jornalismo informativo. A Globo por exemplo está adotando um recurso gráfico na imagens que "enfumaça" a logomarca de uma empresa que aparece na imagem. O raciocínio é que ela não admite a figuração de uma marca que ela julga fazer ali um merchandising. Ora, se a Globo vai a um evento para fazer uma cobertura jornalística ela tem que registrar o que está acontecendo de fato ali, naquele momento. Se existe uma marca, um identidade visual de quem quer que seja ela não pode "alterar" a realidade julgando que ali esteja se fazendo uma propaganda indevida.
Desta forma, ela a Globo (ou qualquer outro veículo), começa a se dar o direito de, através de recursos tecnológicos, alterar a imagem que vai ao ar baseada apenas em seus princípios, se esquecendo que ela detem uma concessão pública e que por isso tem o compromisso e o dever de informar de forma mais isenta possível.
Se não atentarmos para esse "pequeno detalhe" daqui a pouco começaremos a ver imagens "falsas" nos telejornais apenas para atender aos princípios internos das gerencias editoriais dos veículos.
A própria Globo já faz isso. Reparem agora em fevereiro, nas transmissões dos desfiles das escolas de samba do Rio, ao iniciar os desfiles há uma queima de fogos virtual que dá uma sensação muito mais impactante do que há de fato no evento em si. Alguns dirão: mas isso é pra embelezar o desfile. Mas eu direi: é função da Globo fazer isso, ou embelezar o desfile é função de quem o produz?
Outra situação hipotética é por exemplo é um jogo de futebol onde existem 10 mil pessoas nas arquibancadas e com um simples recurso de video este público se transforma em 50 mil apenas para a transmissão ficar "mais bonita".
Existe uma diferença que deve ser respeitada que é o show da grade (novela, mini-séries, shows etc.) da emissora e o evento (produzido por outros) ue ela está transmitindo ou cobrindo jornalisticamente.

16 de janeiro de 2010

CAPANHÃO OU CAMPANHINHA

Usar a mesma ideia em campanhas públicitárias não é novidade e acontece até com muita frequência. No entanto algumas chamam a atenção por serem muito recentes e a semelhança estar concentrada em detalhes muito particulares. Nestas campanhas do Estadão e da Nova Schin, o mote ÃO e INHO foram usados para reforçarem a mesma ideia. Veja abaixo as duas campanhas e tirem suas conclusões.