9 de dezembro de 2010

RED BULL BIKERS


Minha vida mudou tanto após a cirurgia bariátrica que além dos quilos que ficaram para trás (30 kg) adquiri novos hábitos. Andar de bike é um deles. Neste fim de ano já me dei um presente. Depois de mais de 30 anos ganhei novamente uma bicicleta. Mas agora é uma máquina que com alguns up-grades visuais ficou linda. Juntei uma paixão antiga (F1) com uma nova (bike) e fiz uma homenagem a equipe mais legal da F1 e que acabou de se sagrar campeã. De Pilotos e construtores. Red Bull. Veja ai em cima o resultado:

24 de novembro de 2010

FOUR MONTHS LATER


Assim como o Dolar, meu peso está caindo assustadoramente. Quatro meses após a Gastroplastia já se foram 28 kg. Ai embaixo tem um antes e depois. Eu estava muito grando...

3 de novembro de 2010

ANGIOMINAS - NOVEMBRO 2010

Amigos, aproveito para publicar no meu blog o informativo Angiominas de nosso cliente SBACV MG - Sociedade Brasileira de Angiologia e de Cirurgia Vascular de Minas Gerais. Para melhor visualização e só clicar na imagem.

Boa Leitura.


16 de setembro de 2010

DOIS MESES DEPOIS

Já se passaram dois meses da minha cirurgia do estômago. Nem me dei conta que já foi tempo suficiente para que os resultados aparessem. A gente tende a achar que os resultados de tudo que a gente se propõe acontecerão num determinado dia e com hora marcada.

Não é bem assim. Como tudo na vida, as coisas amadurem e se desenvolvem continuamente. Com a minha cirurgia não é diferente. Se passaram 60 dias, o que ainda é um prazo de adaptações e que pode ser considerado como incial para um procedimento que é para a vida toda. No entanto já é um prazo que muita coisa já aconteceu. Já deixei para trás 20 kg. Não é pouca coisa não. É o suficiente para mudar seu humor, aumentar sua auto-estima (tem ífem?), facilitar o dia-a-dia e fazer com que suas roupas simplesmente não caibam mais em você.

Está cirurgia foi tão adequada para mim que me pego pensando que, se tivesse perdido esses 20 kg numa dieta normal, eu já teria me dado por satisfeito e provavelmente, a essa altura, já estivesse ganhando peso novamente. Com a cirurgia não tem essa. Se você chutar o balde e comer sem critério, não dá. Seu novo estômago te avisa que não tem mais espaço e se você insistir, não dá outra, seu amigo Juca chega em no máximo 15 minutos.

Se tem alguma coisa boa em ficar mais velho é que você se conhece melhor. Admitir suas fraquesas e limites é algo que você só consegue com o tempo. Conclui que eu, eu mesmo, Celso Renato, não tenho capacidade sozinho de me disciplinar e emagrecer com uma simples dieta. Cheguei a conclusão que precisaria de algo externo que me obrigaria a ter uma outra atitude com a comida. Isso o meu novo estômago reduzido não falha.

Não tenho passado nenhum tipo de privação ou dificuldade em conduzir a minha nova realidade, digamos, gastronômica. Tenho dito sempre que, se soubesse, teria feita esta cirurgia no berçario.

Digo mais, se tiver alguma pessoa com obesidade e que tenha receio em fazer esta cirurgia, sugiro a ela que procure um psicólogo urgente, pois não acredito que possa haver pessoas que preferem viver obesas do que perderem peso e viverem melhor.

Estas pessoas precisam tanto perderem peso, quanto de uma ajuda psicológia. E urgente.

18 de agosto de 2010

UM MÊS DEPOIS DA CIRURGIA

Para retomar o assunto de onde parei, vou falar um pouco do pós-cirúrgico. Bom, a cirurgia não poderia ter sido melhor. Não tive nenhuma complicação e fiquei apenas dois dias no hospital.

Voltando para casa é que começa a tarefa de voltar a vida normal. Na primeira semana só líquidos com consitência de água (Isotônico, Água de Côco, Chá e... só). Na segunda semana entra a fase pastosa, iogurte batido, caldos coados e água de sopa. Ai entra a terceita semana quando você já acha que pode comer qualquer coisa pois a confiança aumenta muito. Nesta fase o Dr. Dyker me liberou purê de batata e carne moida, bem moida. No começo foi tudo muito bem mesmo percebendo que a quantidade ingerida era mínima. Também fui liberado para comer peixe cozido bem desfiado, beleza, tudo maravilha.

Até que um dia fui a um restaurante a quilo me servi umas 200g disso tudo que eu poderia comer. Não consegui comer tudo e deixei umas 100g no prato. Fui embora para o escritório e cheguei lá suando frio e com náuzeas, segurei o máximo que deu (detesto vomitar) mas não havia jeito, chamei o juca pela primeira vez e o alívio foi imediato. Liguei pro Dr. Dyker que me receitou Feldene sub-ligual (tem hífem?).

Voltando da farmácia comecei a passar mal novamente e chamei o juca pela segunda vez. Alívio final e definitivo para aquele dia. Acho que comi mais do que cabia. Esta cirurgia não perdoa, comeu mais do que devia, passa mal mesmo.

Dia 13 e agosto, um mês após a cirurgia, fui à consulta de praxe sem não antes dar uma vomitadinha básica na véspera (desta vez definitivamente não comi nada). Relatei ao médico estes episódios e ele então me solicitou uma endoscopia (que farei amanhã 19/08) onde será investigado o motivo destes acontecimentos.

É comum neste período de recuperação - um mês - acontecer um estreitamento na cicatrização do novo estôgado com a ligação para o intestino. Ocorrendo este estreitamento, na própria endoscopia, o médico efetua a dilatação da saida do estõmago através de um balão apropriado.

Espero superar estes acontecimentos.

Agora prepare-se para imgens fortes e definitivas. Veja o antes e o depois deste que vos bloga com um mês de cirurgia e com 13 quilos (eu disse 13) a menos. E isso é apenas o começo.

CIRURGIA BARIÁTRICA. EU FIZ

Este espaço aqui tá meio parado mas espero agora dar uma turbinada. Acontece que nos ultimos 30/40dias estive envolvido com uma decisão que iria mudar minha vida pra sempre. Resolvi fazer a Cirurgia Bariátrica, redução de estômago. Isto mesmo, cortar na carne para perder peso. Estava com 122 kg e com IMC de 39,9999999. Acima de 40 é que se chama de obeso mórbido e é sinal que você está a um passo de doenças relacionadas com a obesidade.

Inspirado na minha amiga Fernanda Lulu, que também fez a cirurfia, tratei de correr atrás e fui tomar uma decisão concreta para se fazer a cirurgia. O primeiro passo foi procurar um cirurgião competente e que executasse os procedimentos via plano de saúde (uma cirurgia dessas no cash sai em torno de R$35 mil).

Com a consulta marcada com o Dr. Dyker Paiva me interei do assunto conversando muito com um grande amigo, o Gugol. Após esta primeira consulta e devidamente esclarecido pelo Dr. Dyker, fui fazer uma bateria de exames laboratoriais e consultas para obtenção de laudos com Cardiologista, Ortopedista (tenho artrose), Nutrólogo e Psiquiatra.

Depois de um mês e com todos os exames e laudos prontos voltei ao Dr. Dyker e ele então me encaminhou, através da guia de internação, para a pericia no plano de sáude. Lá eles comprovam a necessidade e a veracidade das informações e autorizam o proscedimento.

Marquei a cirurgia para 13 de julho no Hospital Luxemburgo em BH e 48 horas após ter saido da sala de cirurgia eu já estava entrando em casa, andando e completamente satisfeito.

Neste ponto começa a etapa de reeducação alimentar pela qual todo paciente desta cirurgia tem que passar, mas isso eu conto mais à frente. Agora vejam uma materia da Globo News muito esclarecedora sobre a cirurgia bariátrica. Volto demais para contar mais.


10 de junho de 2010

ROUPA DE GALA

A Seleção de Camarões já tinha inovado a algum tempo atrás, com camisas sem manga. A dona FIFA, careta que é, vetou. Agora é a vez da seleção da Costa do Marfim inovar. Ao contrário da maioria das seleções que se baseia nas cores da sua bandeira para compor os uniformes nacionais, a Costa do Marfim deu um show, mesclou o azul do céu com o marron da terra africana em seu iniforme. Maravilhoso, tomara que o use na Copa. Só para dar o crédito completo, nestes dois exemplos a Puma é a marca dos uniformes.

16 de fevereiro de 2010

BUS, STOP!

Há um tempo atrás postei uma matéria sobre o mercado de anùncio em ônibus aqui em BH. Nunca entendi porque as partes interessadas não se juntavam para promover melhoraria nesta mídia consolidada e de alto impacto.

Bom, mas agora o assunto é um pouco mais, digamos, complexo. Corre a boca miúda no mercado de BH que as empresas de ônibus não admitem mais anúncios de motocicletas em suas frotas.

Ponto 1: com que autoridade as empresas vetam ou não o que se anuncia, se elas são empresas que possuem concessão do estado para efetuarem transporte público e portanto são prestadoras de serviço público?

Ponto 2: Elas são empresas de TRANSPORTE público e não de exploração publicitária, que neste quesito é outorgado a elas uma licença para veicular publicidade e que nesse caso, fazem parte de uma cadeia produtiva que também fazem parte o anunciante, a agência de publicidade, produtoras e exibidoras (no caso empresas de ônibus).

Essa celeuma, segundo consta, começou quando uma concessionária de motos de BH veiculou anúncio onde afirmava que a prestação de uma motocicleta era mais barata que o valor mensal da passagem de ônibus. E é mesmo. Qual o problema? o que tem de depreciativo nisso? Usar argumentos comerciais na publicidade de varejo é mais do que normal.

A partir deste epcisódio as empresas de ônibus se recusam a veicular material anunciando motos. Quando elas assumem esse papel elas estão legislando em benefício próprio num assunto que não é o objeto principal de sua existência: o transporte público. Se existe algum material de publicidade que denigre alguém ou alguma coisa existe o CONAR para interceder. Porque não acionar o orgão para discutir o assunto? Decretar que não pode e acabou não é a maneira mais justa e democrática para resolver este assunto.

Para colocar mais pimenta nesse assunto - que já vem de longa data - está sendo veiculada atualmente uma campanha da BHTrans nos ônibus de BH que afirma que os acidentes de motos cresceram XX% nos últimos anos. Verdade, a considerar a quantidade de motos que entraram em circulação é provável que o número de acidentes tenham aumentado e isso merece uma campanha para alertar as pessoas e diminuir os acidentes.

Mas o que chama a atenção neste caso é o fato de que as empresas de ônibus se negam a veicular campanhas de motos e suas concessionárias mas abrem espaço para campanha onde aponta a motocicleta como agente principal em acidentes de trânsito.

Acho o seguinte: se o mercado é regulado e opera na legalidade, todos os anunciantes devem ter assegurados o seu direito de anunciar em todas as mídias regulares. Se existe algum material irregular sendo veiculado o CONAR deve ser chamado e se for o caso o material de ser retirado do ar.

O que não se pode admitir é censura prévia de material, principalmente motivada por interesses particulares por empresas de ônibus que prestam serviços públicos de transporte e não de publicidade através de concessão dada pelo estado.

Esse feudos precisam acabar.

Atualizando:
A bem da verdade, cometi um engano ao afirmar que a campanha acima era da BHTrans. Não é. É da Astromig - Associação Gestora de Benifícios Socias dos Trabalhadores em Transporte Rodoviário, ou seja, é uma entidade ligada de alguma forma às empresas que fazem o transporte público de BH e Região Metropolitana. É explícito a tentativa de atribuir o crescimento do número de acidentes ao meio motocicleta. Poderiam aproveitar a oportunidade para fazerem uma campanha de educação no trânsito para os condutores de motos por exemplo , ao invés de atribuir ao veículo toda a responsabilidade dos acidentes. Abaixo vejam foto que tirei (tentei pelo menos) da campanha na traseira de ônibus.



12 de fevereiro de 2010

LOGORAMA - THE MOVIE

Uma das coisas mais bacanas que eu já vi abordando o universo das marcas. Um curta todo feito com logomarcas de toda a espécie. Só vi uma do Brasil, vejam se vocês descobrem. Vale cada segundo. Está em duas partes. Bonito, bem feito e crítico sem deixar de homenagear cada uma das marcas que aparecem.

Atualizando:
Os videos foram tirados do You Tube a pedido dos autores. Não tem problema, clique no link abaixo e se divirta, vale cada segundo.

28 de janeiro de 2010

APLICAÇÕES DE ALGUMAS MARCAS - BMG





Já falei aqui, num dos primieros posts deste blog, sobre a dificuldade de aplicação de determinadas marcas. Dei o exemplo da MRV Engenharia que ao patrocinar clubes de futebol teve que simplesmente abandonar o desenho original da marca pois ali ela não proporcionava uma boa leitura.
Agora volto ao assunto, coincidentemente com uma empresa mineira e na mesma situação, patrocínio de clube de futebol.
O Banco BMG está em franco desenvolvimento em sua expansão pelo Brasil e partiu agora para o patrocinio de times de futebol de uma forma mais forte.
Times como Coritiba, Cruzeiro, Atletico, alguns de Goiás e do norte e nordeste do país estão estampando a marca Banco BMG.

Seu desenho não mudou quase nada nos últimos 20 anos e talvez por isso esteja agora com dificuldade de ser aplicado em diversas camisas de clubes com diferentes cores e padrões gráficos. Isto é um problema crítico, pois o retorno midiático mais considerado destes patrocínios é exatamente a veiculação em jornais e TV. Por isso a importância de se ter uma marca bem aplicada, com boa "leitura" e com contraste adequado para se registrar tanto em fotos quanto em captação de imagem em movimento.

Pois bem, a marca do BMG sofre um pouco pela falta de uma solução mais consistente em seu desenho que lhe permita se apresentar com o mesmo impacto, legibilidade e identidade. Sem que eu saiba o motivo, tem horas que a marca aparece sem a inscrição "Banco", hora na cor laranja sobre fundo claro, hora em laranja e em branco sobre fundo escuro e o mais grave, com um out line (contorno) branco além do out line que já possui a marca.
Acho que o BMG poderia aporveitar esse momento de investimento em visibilidade da empresa através de patrocinio em times de futebol e rever seu desenho, inclusive eliminando estes pontos críticos de aplicabilidade. Afinal quem quer aparecer quer aparecer bem e bonito não é? Uma solução boa e que poderia ser um paliativo para este instante é a aplicação da logomarca na cor branca sempre que o fundo for escuro ou indefinido e mesclado. Aplicar a logo em branco (negativo como chamamos) é um recurso entre outras coisas de muito bom gosto. Um exemplo desta aplicação são os carros da equipe Williams de F1 onde todos os patrocinadores aparecem na cor branca sobre fundo azul escuro do carro. Acima, algumas imagens que mostram do que estou falando acima.

17 de janeiro de 2010

JORNALISMO OU SHOW?

Acho que a maioria das pessoas não pensa nisso mas é bom a gente falar. Os meios de comunicação que fazem jornalismo precisam definir o que é evento da casa e o que é jornalismo informativo. A Globo por exemplo está adotando um recurso gráfico na imagens que "enfumaça" a logomarca de uma empresa que aparece na imagem. O raciocínio é que ela não admite a figuração de uma marca que ela julga fazer ali um merchandising. Ora, se a Globo vai a um evento para fazer uma cobertura jornalística ela tem que registrar o que está acontecendo de fato ali, naquele momento. Se existe uma marca, um identidade visual de quem quer que seja ela não pode "alterar" a realidade julgando que ali esteja se fazendo uma propaganda indevida.
Desta forma, ela a Globo (ou qualquer outro veículo), começa a se dar o direito de, através de recursos tecnológicos, alterar a imagem que vai ao ar baseada apenas em seus princípios, se esquecendo que ela detem uma concessão pública e que por isso tem o compromisso e o dever de informar de forma mais isenta possível.
Se não atentarmos para esse "pequeno detalhe" daqui a pouco começaremos a ver imagens "falsas" nos telejornais apenas para atender aos princípios internos das gerencias editoriais dos veículos.
A própria Globo já faz isso. Reparem agora em fevereiro, nas transmissões dos desfiles das escolas de samba do Rio, ao iniciar os desfiles há uma queima de fogos virtual que dá uma sensação muito mais impactante do que há de fato no evento em si. Alguns dirão: mas isso é pra embelezar o desfile. Mas eu direi: é função da Globo fazer isso, ou embelezar o desfile é função de quem o produz?
Outra situação hipotética é por exemplo é um jogo de futebol onde existem 10 mil pessoas nas arquibancadas e com um simples recurso de video este público se transforma em 50 mil apenas para a transmissão ficar "mais bonita".
Existe uma diferença que deve ser respeitada que é o show da grade (novela, mini-séries, shows etc.) da emissora e o evento (produzido por outros) ue ela está transmitindo ou cobrindo jornalisticamente.

16 de janeiro de 2010

CAPANHÃO OU CAMPANHINHA

Usar a mesma ideia em campanhas públicitárias não é novidade e acontece até com muita frequência. No entanto algumas chamam a atenção por serem muito recentes e a semelhança estar concentrada em detalhes muito particulares. Nestas campanhas do Estadão e da Nova Schin, o mote ÃO e INHO foram usados para reforçarem a mesma ideia. Veja abaixo as duas campanhas e tirem suas conclusões.