18 de agosto de 2010

UM MÊS DEPOIS DA CIRURGIA

Para retomar o assunto de onde parei, vou falar um pouco do pós-cirúrgico. Bom, a cirurgia não poderia ter sido melhor. Não tive nenhuma complicação e fiquei apenas dois dias no hospital.

Voltando para casa é que começa a tarefa de voltar a vida normal. Na primeira semana só líquidos com consitência de água (Isotônico, Água de Côco, Chá e... só). Na segunda semana entra a fase pastosa, iogurte batido, caldos coados e água de sopa. Ai entra a terceita semana quando você já acha que pode comer qualquer coisa pois a confiança aumenta muito. Nesta fase o Dr. Dyker me liberou purê de batata e carne moida, bem moida. No começo foi tudo muito bem mesmo percebendo que a quantidade ingerida era mínima. Também fui liberado para comer peixe cozido bem desfiado, beleza, tudo maravilha.

Até que um dia fui a um restaurante a quilo me servi umas 200g disso tudo que eu poderia comer. Não consegui comer tudo e deixei umas 100g no prato. Fui embora para o escritório e cheguei lá suando frio e com náuzeas, segurei o máximo que deu (detesto vomitar) mas não havia jeito, chamei o juca pela primeira vez e o alívio foi imediato. Liguei pro Dr. Dyker que me receitou Feldene sub-ligual (tem hífem?).

Voltando da farmácia comecei a passar mal novamente e chamei o juca pela segunda vez. Alívio final e definitivo para aquele dia. Acho que comi mais do que cabia. Esta cirurgia não perdoa, comeu mais do que devia, passa mal mesmo.

Dia 13 e agosto, um mês após a cirurgia, fui à consulta de praxe sem não antes dar uma vomitadinha básica na véspera (desta vez definitivamente não comi nada). Relatei ao médico estes episódios e ele então me solicitou uma endoscopia (que farei amanhã 19/08) onde será investigado o motivo destes acontecimentos.

É comum neste período de recuperação - um mês - acontecer um estreitamento na cicatrização do novo estôgado com a ligação para o intestino. Ocorrendo este estreitamento, na própria endoscopia, o médico efetua a dilatação da saida do estõmago através de um balão apropriado.

Espero superar estes acontecimentos.

Agora prepare-se para imgens fortes e definitivas. Veja o antes e o depois deste que vos bloga com um mês de cirurgia e com 13 quilos (eu disse 13) a menos. E isso é apenas o começo.

CIRURGIA BARIÁTRICA. EU FIZ

Este espaço aqui tá meio parado mas espero agora dar uma turbinada. Acontece que nos ultimos 30/40dias estive envolvido com uma decisão que iria mudar minha vida pra sempre. Resolvi fazer a Cirurgia Bariátrica, redução de estômago. Isto mesmo, cortar na carne para perder peso. Estava com 122 kg e com IMC de 39,9999999. Acima de 40 é que se chama de obeso mórbido e é sinal que você está a um passo de doenças relacionadas com a obesidade.

Inspirado na minha amiga Fernanda Lulu, que também fez a cirurfia, tratei de correr atrás e fui tomar uma decisão concreta para se fazer a cirurgia. O primeiro passo foi procurar um cirurgião competente e que executasse os procedimentos via plano de saúde (uma cirurgia dessas no cash sai em torno de R$35 mil).

Com a consulta marcada com o Dr. Dyker Paiva me interei do assunto conversando muito com um grande amigo, o Gugol. Após esta primeira consulta e devidamente esclarecido pelo Dr. Dyker, fui fazer uma bateria de exames laboratoriais e consultas para obtenção de laudos com Cardiologista, Ortopedista (tenho artrose), Nutrólogo e Psiquiatra.

Depois de um mês e com todos os exames e laudos prontos voltei ao Dr. Dyker e ele então me encaminhou, através da guia de internação, para a pericia no plano de sáude. Lá eles comprovam a necessidade e a veracidade das informações e autorizam o proscedimento.

Marquei a cirurgia para 13 de julho no Hospital Luxemburgo em BH e 48 horas após ter saido da sala de cirurgia eu já estava entrando em casa, andando e completamente satisfeito.

Neste ponto começa a etapa de reeducação alimentar pela qual todo paciente desta cirurgia tem que passar, mas isso eu conto mais à frente. Agora vejam uma materia da Globo News muito esclarecedora sobre a cirurgia bariátrica. Volto demais para contar mais.